Ponte Preta

‘Preocupo com bem estar dos jogadores’, admite técnico da Ponte Preta

Treinador da Ponte Preta admite preocupação com Covid-19 no elenco
Crédito: Diego Almeida / AA Ponte Preta

Fábio Moreno admitiu preocupação com o bem estar dos jogadores da Ponte Preta em meio ao surto de Covid-19 no início da temporada.

Com opções cada vez mais escassas no elenco, treinador da Macaca voltou a reiterar preocupação com o aumento no número de casos em meio à pandemia no país.

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“O que mais me preocupa é que a gente está sofrendo muito com o Covid. Eu me preocupo com a saúde e com o bem estar dos jogadores. Eu me preocupo com os incômodos musculares que eles estão sentindo. A gente teve que fazer substituições quase que na totalidade ou por desgaste ou incômodo físico. Então isso daí é o que preocupa. A gente já estava em um planejamento muito justo. Todo mundo sabe. Foi bem claro e transparente nisso de uso da base, folha de pagamento mais baixa e plantel mais reduzido”, comentou Moreno.

“A gente está com a corda no pescoço em relação a isso. A gente não pode continuar perdendo jogadores em decorrência de Covid e em decorrência de problemas físicos, porque não temos peças de reposição no momento. Isso preocupa realmente. Então trabalhamos no limite e no limiar para que tudo corre bem tanto esportivamente como financeiramente na administração da Ponte Preta. Então isso realmente preocupa”, emendou.

OSCILAÇÃO

Com poucas opções disponíveis e sem perspectiva real de reforços a curto prazo, Fábio Moreno tentou justificou a oscilação apresentada pela Ponte Preta entre os tempos nos quatro primeiros jogos da temporada.

“Em algumas vezes, a gente começa forte e termina mais fraco. Às vezes, é o contrário: começamos devagar e com pouca intensidade e, depois, melhora no transcorrer da partida. Então eu acho que estamos sentindo muita dificuldade em ainda ganhar melhor condição física. Estamos batalhando, porque sofremos com o Covid. Toda estrutura da equipe que foi planejada eu ainda não consegui jogar com a equipe que eu treino. Eu já tenho alguns jogos que não consigo fazer treino, porque a gente só recupera os jogadores e trabalha dentro de sala”, lamentou o comandante.

“É pouquíssima coisa no campo, uma bola parada ou outra, porque os jogadores estão sendo levados ao limite. A gente está jogando em campos pesados, seja contra o Novorizontino e, depois, em casa, a gente precisou lutar muito. Contra o Corinthians, choveu para caramba. Em Luziânia, um campo pesado desse e impraticável. Então esperamos ter mais tranquilidade nessa questão ao longo da temporada. Conforme a temporada vai evoluindo, os jogadores vão evoluindo fisicamente também para entrar em um estágio ótimo de performance”, completou.

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