Líder de assistências da Primeira Liga pelo Portimonense, o atacante brasileiro Anderson Oliveira destaca seu momento na competição e fala sobre a expectativa do confronto contra o Porto, que vem embalado após grande resultado contra a Juventus na Champions League. A partida será realizada no sábado (20), as 15 horas, horário de Brasília.
O jogador Revelado pelo Londrina, despontou para o Futebol nacional em 2019, quando fez 34 jogos pelo Tubarão, anotando seis gols e dando três assistências. Na atual temporada, Anderson atuou em 20 dos 23 jogos do Portimonense na Liga, foi titular em 15 das 20 partidas que a equipe disputou. Tem um gol e três assistências na competição
ENM: O Portimonense terá um desafio bastante difícil contra o Porto no sábado, a equipe que vem embalada principalmente após eliminar a Juventus na Champions League. Como está sendo feita a preparação para a partida? E como projeta esse duelo complicado contra o atual vice-líder da competição?
Anderson: Vai ser um jogo difícil, contra uma grande equipe. Estamos trabalhando durante a semana para quando for o jogo fazermos uma grande partida.
ENM: Na sua opinião poderiam estar numa colocação melhor? Acreditam que na próxima temporada a equipe consiga brigar nas primeiras posições?
Anderson: Sim, poderíamos estar melhor colocados na tabela, perdemos alguns jogos que poderíamos ter vencido e que perdemos nos detalhes. A próxima temporada ainda está longe, então precisamos pensar no agora e tentar melhorar cada vez mais.
ENM: Pelos dados da competição você é o jogador que entre os atletas sub-23 da Liga NOS, é o 11º que mais driblou. São 5.56 dribles a cada 90 minutos, 10ª melhor marca entre os jogadores dessa faixa etária. Queria que falasse mais sobre essa sua característica e quanto ela pode ajudar a você e sua equipe, na criação de jogadas ao gol.
Anderson: Essa é uma característica minha, sempre tive o drible como arma. Na parte ofensiva pra quebrar linhas ou até mesmo na criação de jogadas posso acrescentar muito junto a minha equipe.
ENM: Você atua com o atacante Beto, que recentemente foi chamado pela imprensa local de “Haaland do Futebol Português”. Como é a parceria com ele?
Anderson: O Beto é um grande jogador, jogo com ele desde que cheguei aqui e a cada partida evolui cada vez mais, com certeza logo será conhecido mundialmente.
ENM: Em 2019 você atuou pelo Londrina, se destacou e assim como milhares de exemplos saiu do Brasil sem muito conhecimento dos torcedores e mídia brasileira. Pretende atuar novamente no país? E sobre Seleção Brasileira tendo a idade olímpica. Acredita que a oportunidade possa acontecer um algum momento?
Anderson: Hoje eu estou no Portimonense, mas algum dia espero voltar ao Brasil e encerrar minha carreira no país. Penso em seleção sim, acredito que posso chegar, mas caso não venha, vou continuar a trabalhar e dar sempre o meu melhor.
ENM: Quais os jogadores que você mais gosta de ver atuando e tem como inspiração? Além disso, a Liga Portuguesa costuma abrir portas para o cenário Europeu. Hulk, David Luiz, entre outros são exemplos disso. Deseja seguir o caminho deles?
Anderson: Atualmente gosto do Neymar, ele hoje é a minha inspiração. Acredito que cada um tenha seu caminho a seguir, hoje sou jogador do Portimonense, mas algum dia espero sim jogar em clubes que são potências no futebol mundial, mas no momento só penso em dar o meu melhor aqui.
ENM: Recentemente o Portimonense viveu uma situação inusitada que foi a chegada de Honda para a equipe, mas por problemas de inscrição ele não pode atuar. Chegou a ter algum contato com o japonês? E como acredita que ele poderia encaixar na equipe? Caso tivesse a oportunidade de atuar.
Anderson: Não tive tanto contato com ele, mas é um grande jogador e acredito que se tivesse ficado provavelmente jogaria e ajudaria o time
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