Ponte Preta

‘Reestruturação da base’, projeta Batistela em chegada à Ponte Preta

Odair Batista projeta reestruturação das categorias de base na Ponte Preta
Crédito: Diego Almeida / AA Ponte Preta

Depois de dois anos no Atlético-MG, Odair Batista foi apresentado, nesta semana, como novo coordenador geral das categorias de base da Ponte Preta.

O dirigente, cuja contratação foi aprovada pelo presidente Sebastião Arcanjo, garantiu que chegada à Macaca tem como objetivo promover mudança dos times inferiores.

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“Comando técnico é uma questão campo, mas eu vim para desenvolver um trabalho geral de reestruturação da categoria de base. É pegar o que já tinha dentro do clube, que era bem feito, e continuar um processo de organização e desenvolvimento para categoria de base. Isso vai ser o principal eixo para que a gente possa reorganizar, construir e continuar construindo. É a gente buscar um alinhamento com o profissional para que esses atletas que estão surgindo, de alto potencial, igual alguns que já estão no profissional hoje. Que tenhamos mais êxito possível”, projetou o cartola.

“Eu acredito que, hoje, o grande trunfo do desenvolvimento no esporte é a categoria de base. Então a Ponte não pode ficar sem esse trabalho. Então é fundamental que a gente possa ter esse desenvolvimento, juntamente com a equipe profissional. A gente precisa, primeiro, definir o estilo de atleta que nós temos na categoria de base. Então é por esse caminho que nós vamos estar seguindo. É lógico que nós vamos estar sempre em conversa com o profissional, mas o nível técnico de qualquer atleta vai ser o norte que a gente tiver dentro da categoria de base”, adicionou.

QUALIDADE

Apesar da exigência da torcida por raça e determinação em campo, Batista também pede que os jogadores revelados pela Ponte Preta também tenham como ponta forte o potencial técnico.

O ex-meia Dicá, principal ídolo da Macaca e maior artilheiro com 155 gols, é o principal exemplo perseguido pelo novo dirigente.

“Nós temos aí exemplos de um grande ídolo que o clube teve aqui na sua história, que é o Dicá. Era um jogador extremamente técnico. Teve a paixão do torcedor. A gente não pode só pensar na raça e na determinação, mas sim que a gente tem que produzir jogadores altamente técnicos para que ele possa se preparar e servir diretamente ao profissional com todas as situações possíveis. Eu não posso, hoje, dentro da categoria de base, só direcionar um processo e o que o treinador do profissional precisa naquele momento”, pontuou.

“Eu tenho pensar no amplo, porque, daqui a pouco, ele vai precisar de um jogador de um meia de organização. Ele vai precisar de um segundo volante. Ele vai precisar de um primeiro volante. Ele vai precisar de um centroavante. Ele vai precisar de um centroavante de mobilidade, porque o profissional visa muito a questão de resultados. Ele precisa exclusivamente do resultado para que possa ter as suas conquistas. A base tem que fazer os dois sentidos. Ela precisa da formação, mas ela também precisa do resultado. Então nós vamos conciliar, juntamente com o profissional, para que a gente possa ter as melhores decisões e o melhor desempenho para esses atletas da base”, fechou.

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