No próximo domingo (28) a Fórmula 1 abrirá mais uma temporada, 2021 será o último ano sob o regulamento atual e as equipes tentam otimizar os resultados o máximo que podem sem comprometer o desempenho dos novos carros e designs. Mas ainda existem algumas histórias interessantes sobre a atual F1 para debater, como por exemplo, o que esperar de Carlos Sainz Jr na Ferrari este ano.
O espanhol ex-piloto da McLaren assinou um contrato com a equipe italiana por duas temporadas e será companheiro do monegasco Charles Leclerc. Nos testes de pré-temporada, o madrilenho ficou em terceiro no último dia com o tempo de 1min29seg611, seis décimos mais lento que Max Verstappen com a Red Bull Racing.
Após uma temporada com resultados satisfatórios em 2020 terminando em 7º na classificação entre os pilotos, e ajudando a McLaren terminar entre os 3 melhores carros da temporada, existe a expectativa de que o substituto de Sebastian Vettel possa ajudar a equipe de Maranello a voltar a vencer corridas ao lado de seu companheiro de equipe.
Porém, a troca de equipes a princípio pode não ter sido das melhores para Sainz, que viu a sua antiga equipe aumentar a performance, e possivelmente ter encurtado a distância para a RBR em disputa por pole positions e vitórias, e ele terá um trabalho mais árduo de reerguer a Ferrari que decaiu significativamente nos últimos anos. Terminando em 6º lugar com apenas 131 pontos, 50 a menos que a Renault (atual Alpine) que terminou em 5º.
Carlos Sainz Jr porem nao se deixa desanimar e após conhecer as instalações da Ferrari, e de se emocionar vestindo o macacão vermelho, falou em criar uma história na equipe italiana:
– Venho para a Ferrari sem prazo de validade, para tentar fazer o melhor possível e abrir um ciclo. Gosto demais da aventura. Na F1, prever o que vai acontecer em dois anos é fisicamente impossível. O melhor é falar na pista, como sempre – concluiu o espanhol em entrevista na última segunda-feira (21).
Apesar do otimismo de Sainz, o chefe da Ferrari, Mattia Binotto, tem mais confiança no espirito de liderança do jovem monegasco Charles Leclerc, o comparando com Michael Schumacher para fazer com que o Cavallino Rampante volte ao topo do automobilismo na F1.
Retorno dos Schumacher
Desde a saída de Michael Schumacher da Fórmula 1 em 2012, o sobrenome do piloto mais vitorioso até então, havia saído de cena. Mas na temporada de 2021, Mick Schumacher traz novamente o sobrenome alemão ao cenário do automobilismo e causa expectativa de tentar obter êxitos parecidos com o de seu pai, Michael Schumacher.
Sempre existe uma pressão a mais sobre os ombros de descendentes de pilotos de sucesso na categoria, foi assim com Nelsinho Piquet, Bruno Senna, e agora chegou a vez de Mick Schumacher enfrentar este desafio. Campeão da F3 em 2018 e atual vencedor da F2, o jovem alemão assumiu uma vaga na Haas, que tem parceria com a academia da Ferrari.
Em sua chegada, já foi elogiado pelo chefe da equipe, Gunther Steiner, comparando a sua dedicação e a vontade de aprender com Michael Schumacher.
– Nunca trabalhei com Michael e não o conhecia muito bem, mas existem pessoas aqui que já trabalharam com ele antes e que me contam como ele era. Eles me explicaram como Michael trabalhava, e acho que Mick é muito parecido com ele. Ele trabalha muito, quer saber tudo e quer aprender. Ele só quer melhorar, todos os dias, todas as horas, todos os minutos – finaliza o chefe da equipe americana.
A estreia de Mick aconteceu na marca de 30 anos da estreia de seu pai na categoria que o revelou ao estrelato mundial. Apesar das expectativas ainda não se sabe se Michael poderá acompanhar o desempenho de Mick na F1. Mas o jovem alemão pediu para usar as abreviações MSC utilizada por seu pai, pedido foi atendido e no Bahrein, neste domingo (28) ele já estará utilizando o número 47 e as iniciais que vão relembrar o piloto heptacampeão.
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