Recentemente, a diretoria do Flamengo tem trabalhado nos bastidores do clube para viabilizar uma operação internacional, com o objetivo de fundar uma filial rubro-negra nos Estados Unidos ou em Portugal. A proposta já foi apresentada para o Conselho de Administração e apresentou avanços, sob o comando do vice-presidente financeiro Rodrigo Tostes.
A ideia tem como referência a tendência que clubes como o Manchester City têm seguido nos últimos anos. Hoje, o clube inglês faz parte de uma empresa que administra equipes de futebol pelo mundo inteiro, com filiais em países como Austrália, Espanha, Estados Unidos e Japão, entre outros.
Segundo Rodrigo Tostes, existem três razões principais para que o Flamengo busque uma filial no exterior: gerar receita em moeda forte, ter uma vitrine alternativa para atletas e transferência e oferecer à torcida outro produto para aumentar os lucros do clube. No podcast Dinheiro em Jogo, do GE, ele explicou um pouco do plano que pretende seguir.
– A história é levar o Flamengo para fora. Las Vegas foi o primeiro teste que a gente fez, que não foi bem sucedido. Mas a decisão estratégica basicamente está montada em cima de uma tendência. Na nossa visão, para os próximos dez anos, o Flamengo precisa internacionalizar a marca. A gente precisa buscar outros países e se posicionar nesses outros países.
O Flamengo não vai utilizar dinheiro próprio para fundar a sua filial. A diretoria rubro-negra vai procurar investidores que auxiliem com a parte financeira para que o projeto possa ser colocado em prática.