Jon Jones e Dana White terão que negociar muito para fazer com que a tão falada luta contra Francis Ngannou saia do papel. Mas o chefão do UFC terá que botar a mão no bolso se quiser colocar ‘Bones’ para lutar pelo cinturão dos pesados.
O ex-campeão dos meio-pesados voltou à carga no Twitter para detalhar conversas que teve com dirigentes do Ultimate para viabilizar a luta. Inclusive, revelou o ‘preço’ que pede da organização para aceitar o duelo contra o camaronês: algo maior do que US$ 10 milhões (pouco mais de R$ 56,3 milhões).
— Tive uma rápida conversa por telefone com o (dirigente) Hunter Campbell alguns dias atrás. Agora mesmo, digo que expressei a ele que, por entre oito a dez milhões de dólares, seria um preço muito baixo para uma luta desta magnitude. Isso é tudo que discutimos até agora – disse Jones.
Em outras mensagens, Jon Jones buscou justificar uma possível pedida alta para enfrentar Ngannou. Em sua visão, o lutador se vê merecedor de que esta luta possa lhe render lucro financeiro que supera seus ganhos na carreira e espera que o UFC e os fãs entendam seu lado.
— Estou esperando para ver a proposta não vai ser tão baixa. Tenho trabalhado por anos, lutando a categoria mais difícil que o UFC me ofereceu ao de 20 anos por US$ 2 milhões. Só quero ter o ‘dia do pagamento’, a luta que, todos nós lutadores, acreditamos que será possível. Tuitei ‘me mostre o dinheiro’ e isso irritou o chefe (Dana White) com certeza. Se fosse o (Conor) McGregor que tivesse dito isso, seria a ‘noite do uísque’. Acredito que fui muito mal pago durante esses 20 anos e nem estou reclamando disso. Quero que o futuro seja do jeito certo. Só não quero entrar como idiota na maior luta da minha vida – disse.
No último final de semana, Jon Jones reclamou publicamente do UFC ao ver que Dana White não se mostrou disposto, em sua visão, a pagar o que acha ‘justo’ para enfrentar Ngannou depois deste vencer Stipe Miocic no UFC 261.
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