A atual temporada da F1 só tem uma etapa realizada até o momento, mas muitas equipes já estão mirando o desenvolvimento dos carros para 2022. É o caso da Williams, que tenta sair da lanterna do mundial de construtores, mas sabe que as mudanças no regulamento podem ser mais determinantes para seu futuro da categoria.
Classificando como uma “temporada de transição”, Jost Capito, CEO da Williams, afirmou que a equipe até vai implementar melhorias no FW43B de Russell e Latifi, mas que isso não vai comprometer o planejamento para o novo carro.
— Não há muito mais o que fazer no carro de 2021. Lutaremos ao longo da temporada e vamos avançar. Sabemos em que nível o carro está e é claro que faremos melhorias, mas só o que pode ser feito sem comprometer o carro de 2022 — explicou o alemão, que assumiu a lendária equipe em fevereiro, substituindo o fundador Frank Williams e sua filha Clair Williams, que gerenciava o legado do pai nos últimos anos como chefe de equipe.
RESULTADOS NÃO IMPORTAM
Capito entende que aproveitar a mudança no regulamento é crucial para garantir o futuro da Williams pós 2022, aproveitando a injeção de recursos da Dorilton Capital, empresa responsável pela compra da Williams. Até os resultados obtidos esse ano, bons ou ruins, não serão levados em consideração para uma avaliação de desempenho.
— Realmente precisamos de um passo significativo em 2022 com o novo regulamento e com o novo carro. É o que estamos mirando. Significa que continuaremos lutando em 2021, querendo fazer nosso melhor. Mas não vamos mensurar nosso sucesso por pontos ou posições — concluiu.
A decisão da Williams acompanha o raciocínio de Gunther Steiner, da Haas. A equipe americana foi a última colocada no GP do Bahrein, mas também já afirmou que não desenvolverá os carros guiados por Schumacher e Mazepin, focando todo tempo e recursos no ano que vem.
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