O Atlético-MG foi condenado a pagar R$ 50 mil a um dos ex-funcionários do clube demitido durante a pandemia do novo coronavírus. Renato Duarte Guimarães Junior trabalhava como preparador físico nas categorias de base do Galo.
A decisão saiu nesta sexta-feira e é da juíza Paula Borlido Haddad. O Atlético ainda pode recorrer. A ação tinha valor inicial de R$ 69.268,42, porém a magistrada julgou o pedido parcialmente precedente por falta de documentação para provar algumas cobranças feitas e baixou a quantia a ser paga pelo clube.
Veja a sentença da juíza:
Pelo exposto, quanto aos pedidos de números “5” e “6” da inicial, extingo o feito sem resolução de mérito, com fulcro no artigo 485, inciso IV, do CPC, e quanto aos demais pedidos, julgo-os PA RCIALMENTE PROCEDENTES, para condenar o reclamado, CLUBE ATLETICO MINEIRO, a pagar ao reclamante, RENATO DUARTE GUIMARAES JUNIOR, no prazo legal, conforme se apurar em liquidação, as seguintes parcelas:
a) saldo de salário de 21 dias de maio/2020;
b) aviso prévio indenizado de 57 dias (Lei n. 12.506/2011);
c) 7/12 de 13º salário proporcional de 2020;
d) multa de 40% sobre os depósitos de FGTS;
e) multa do art. 467 da CLT, a incidir somente sobre aviso prévio indenizado, 13º salário e saldo de salário, em face da inexistência de controvérsia válida e por se tratar de verbas rescisórias no sentido estrito.
Além de Renato, outro ex-funcionário acionou o Atlético na Justiça do Trabalho. Rosenwaldo Araudo dos Santos, conhecido como Dadazinho, filho do ex-atacante Dadá Maravilha, alega que foi demitido sem justa causa e cobra R$ 186.276,86 do clube. A primeira audiência do caso está marcada para o dia 8 de julho.