O Atlético-MG terá um alto custo financeiro para arcar com os cartões recebidos pelos seus jogadores. Somente no duelo contra o América de Cali, nessa terça-feira, no Mineirão, com vitória do Galo por 2 a 1, a agremiação mineira terá de arcar com mais de 14 salários mínimos.
No total, a diretoria atleticana deixará para a Conmebol R$ 14.715,00. Com o salário mínimo a R$ 1.045,00, a soma de 14 vezes este valor dá R$ 14.630,00, faltando, portanto, R$ 85,00.
Isso porque desde 2013, a Conmebol passou a cobrar por cartões recebidos. E não é nada barato. Um cartão amarelo, por exemplo, tem custo de US$400 e cada vermelho de US$1.500.
Somente os amarelos na noite dessa terça-feira, com advertências para Alonso, Hulk e Franco vão custar ao Galo US$ 1.200 (R$ 6.540,00). Já Nathan sozinho, que levou vermelho após fazer falta por trás e perder o controle psicológico, terá valor na moeda brasileira ainda mais alto: R$ 8.175,00.
O pagamento é feito da seguinte forma: a Conmebol é responsável por enviar o pagamento da cota de TV para os clubes. Esses valores de cartões então ficam retidos nos cofres da entidade e a agremiação pega somente a diferença.
Valores mais altos nas decisões
Os valores informados acima são válidos apenas para a primeira fase da Copa Libertadores. Nas oitavas de final, quartas ou semifinal um cartão amarelo custa 500 dólares (R$ 2,7 mil na cotação atual). Na final o valor é 2 mil dólares (R$ 10 mil na cotação atual).
Já ser expulso nas oitavas, quartas ou semifinal, tem valor de mais de R$ 10 mil. Já na grande decisão do torneio, o vermelho custa mais de R$ 22 mil ao clube.