Em Assembleia Geral Ordinária, associados do Guarani aprovaram, de forma virtual, balanço financeiro referente a 2020.
No último exercício, Bugre registrou rombo de R$ 17,5 milhões, sobretudo por conta do surgimento de novos processos judiciais.
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No encontro, cuja participação foi pacífica e contou com membros de Fortaleza, Brasília e do exterior, forma contabilizados 100 votos, sendo 90 favoráveis à aprovação das contas e dez contrários. Dos 90 sufrágios, são 69 pela aprovação com ressalvas e 11 sem ressalvas.
Ainda houve dez votos pela aprovação sem apontar nenhuma das duas alternativas e nenhuma abstenção. Outro fato importante é que a BDO, empresa especializada em auditoria, posicionou-se pela abstenção.
Segundo explicação de um representante da agência, decisão se dá pelo fato de não ter tido tempo hábil para estudo suficiente dos documentos, além de exigir alguns detalhes extras, tais como relação das contabilidades de gestões anteriores, o que implica no aumento da burocracia.
A dívida especificada entre os meses de janeiro e dezembro do ano passado ganhou força graças aos aumentos das contingências cíveis (R$ 5.833.334,87), trabalhistas (R$ 5.843.164,22) e na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (R$ 1.987.031,73).
Somados, montantes totalizam R$ 13.663.530,82, o que representa 78% do déficit dos 12 meses.
“Os números estão melhores, precisos e transparentes. Essa atitude do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal de fazer vídeos explicando os pareceres e relatórios foi elogiada. Nós pudemos exibir esses vídeos nas reuniões. Foi positivo para o Guarani. A aprovação em si não significa que as coisas estão melhorando, porque nós já tivemos aprovações quando as coisas não estavam bem. Os números e a transparência indicam isso. Foi um dia muito bom para o Guarani”, afirmou Marcelo Galli, presidente do Conselho Deliberativo.
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