Mesmo com a eliminação nas semifinais do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro teve na sua defesa um ponto forte na temporada, até o momento. Com poucos gols sofridos, concentrados em um número reduzido de partidas, a equipe de Felipe Conceição alcançou bom rendimento no setor, mesmo com algumas modificações na formação da linha defensiva durante a temporada.
O que chama a atenção em toda essa situação é que desde que chegou ao Cruzeiro, Felipe Conceição prometeu um time que teria uma proposta ofensiva, algo bastante cobrado pelos torcedores. Mas o que se viu, na prática, foi uma equipe não tão efetiva no ataque, mas bem sólida na defesa, inclusive em comparação a temporada anterior, de 2020, quando a Raposa teve treinadores considerados mais defensivos, como Adilson Batista e Felipão.
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Em 2021, o Cruzeiro disputou 15 partidas, marcando 16 gols e sofrendo 10. Isso dá uma média de 1,07 gols feitos e 0,67 sofridos por jogo. Já em 2020, a equipe celeste disputou 54 jogos, com 62 gols assinalados e 48 tomados. Isso dá uma média de 1,15 e 0,89, por partida, respectivamente.
Assim, podemos notar que o Cruzeiro teve um desempenho ofensivo em 2020 melhor do que em 2021, até então. E na defesa, o cenário é outro, com melhores números na atual temporada. Apesar dos números, é nítida a proposta do time de Felipe Conceição em tentar propor jogo e manter a posse de bola nas partidas, mas muitas vezes a Raposa peca na finalização ou no chamado “último passe”, algo que precisa ser aprimorado para a continuidade da temporada, principalmente quando se tem uma liga com as características da Série B para se disputar.
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