O Cruzeiro inicia a jornada na Série B do Campeonato Brasileiro neste sábado, 29, diante do Confiança. Pelo segundo ano consecutivo disputando a Segunda Divisão, a equipe celeste tem como principal desafio retornar para a elite do futebol nacional.
O início de temporada foi interessante. Mesmo que o título do Campeonato Mineiro não tenha vindo – equipe caiu para o América-MG na semifinal – o trabalho de Felipe Conceição está amadurecendo. Em campo, há um estilo de jogo que é perceptível pelo torcedor.
Entretanto, nem tudo são flores claro. Uma parte da torcida, e da imprensa especializada, reclama que a equipe ainda carece de um meia-armador, aquele jogador que seja o “camisa 10” clássico do futebol brasileiro.
Mas será que este jogador é tão importante mesmo? Olhando num primeiro momento, sim. A equipe tem dificuldade de construir jogadas. Falta um jogador no meio que tenha capacidade de organizar e distribuir o jogo. Isso é fundamental para um time que quer ser propositivo dentro de campo.
Atualmente, o time celeste joga com três homens no meio-campo. Adriano é o responsável por fazer a saída de bola. Marcinho e Rômulo ficam mais à frente, ajudando na organização das jogadas. Entretanto, nenhum dos dois é um exímio armador. Mesmo num meio mais sistêmico (em que todos fazem todas as funções) é interessante ter a presença de um jogador com melhor qualidade de passe.