Ter a camisa 9 do Fluminense envergada com Fred é algum comum nos últimos 12 anos. Tirando um período em que o centroavante atuou pelo Cruzeiro e pelo Atlético-MG, o número esteve com o jogador nas Laranjeiras.
Em 2021, Fred está sendo ainda mais decisivo. Na Libertadores foi o autor da maioria dos gols da equipe. E a classificação para o mata-mata passou, literalmente, pelos pés do jogador.
E isso faz reacender a discussão sobre o qual prateleira Fred ocupa na história do Fluminense. Claro que não é uma discussão fácil. Até porque, uma equipe tão tradicional, tem na sua história diversos nomes emblemáticos.
Alguns podem citar Castilho, em uma época tão distante, quando não sonhava que o futebol seria tão profissional e mexeria com a vida de tantas pessoas, como hoje.
Outros podem falar de Rivelino, que ajudou o Fluminense a estar no patamar dos grandes do futebol nacional. Há aqueles que ainda podem citar Washington e Assis, que encantaram a torcida na década de 80.
A discussão é boa. E é muito difícil cravar um nome. São vários aspectos, diversas formas de ver futebol e, principalmente, contextos diferentes. O inegável, sem sobra de dúvidas, é: Fred é um dos grandes da história tricolor. E vê-lo em campo é um privilégio.