Autor do primeiro gol na goleada diante do Operário pelo placar de 5 a 2, Bruno Sávio vive um dos principais momentos individuais pelo Guarani.
Titular absoluto desde os tempos de Felipe Conceição, atacante, com dois gols marcados e três assistências na temporada, vibrou com a retomada da base fase na carreira e explicou como lida com as críticas.
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“Como eu sempre digo assim para os meus familiares e quem acompanha, porque quem sofre mais com isso (críticas) eu acho que é a minha família. A gente, quando vive uma fase não tão boa, busca se blindar de críticas para que possa manter a confiança e possa continuar trabalhando e buscar evoluir. É claro que a gente vê as críticas. Fico sabendo e ouço, até mesmo na rua mesmo. A gente acaba encontrando alguns torcedores e é cobrado. Assim, como eu disse antes, eu acho que crítica é normal desde que seja uma crítica construtiva e uma crítica que tenha critério. Eu sempre estou aberto a receber a críticas, porque em cima das críticas eu busco evoluir, como você próprio disse que eu fui criticado e pude dar a volta por cima. Foi nesse sentido”, afirmou o camisa 11, em coletiva de imprensa.
“Uma coisa que eu quero frisar também que, quando eu entro dentro de campo, além de eu representar o escudo do Guarani e a história que Guarani tem, que me sinto muito honrado de estar vestindo essa, mas também eu represento a minha esposa, represento a minha filha, meus pais, meus sogros e toda a minha família. Então eu acho que isso é fundamental. Tem toda uma base. Tem todas as pessoas que realmente gostam de mim e que me apoiam. Então quando eu entro lá dentro eu entro pensando neles. Isso, sem dúvida nenhuma, é o que me dá mais confiança ainda. Então eu acho que isso é fundamental”, emendou.
TANTO FAZ
Sávio também respondeu a respeito de o Guarani jogar dentro do Brinco de Ouro da Princesa ou fora de casa na Série B do Campeonato Brasileiro.
“Acredito que seja uma coisa conjunta. Eu acho que vão ter momentos da partida que vamos ter que estudar mais a equipe adversária, mas também vão ter momentos que a gente vai ter que agredir e buscar o resultado. Então eu acho uma coisa que está alinhada à outra. Pela pandemia em si, não tem torcedores. Então isso acaba que o mando de campo é muito detalhe, porque como não tem a torcida apoiando acaba que se torna um jogo igual para as duas equipes”, opinou.
“Então eu acho que o mando de campo em si, na minha opinião, não altera tanto. Eu acho que, igual o professor mesmo fala, são duas traves, um campo e uma bola. Quando entra ali dentro, é 11 contra 11. Então a nossa equipe sempre vai respeitar a equipe dos adversários, mas sempre vamos buscar o resultado positivo”, continuou.
SEM VACILAR
Bruno, por fim, cobrou o Guarani para não desperdiçar pontos na condição de mandante, o que tido como preponderante para alcançar o acesso à elite nacional.
“O pouco que eu pude viver e dos jogos que eu pude fazer nos campeonatos, tenho um acesso também da Série B para Série A, o que foi fundamental para nós nessa campanha de acesso pelo América-MG foi não perder muitos pontos considerados bobos. É a partida que, às vezes, a gente está vencendo e acaba sofrendo o empate no final. No ano passado, infelizmente, a gente acabou sofrendo um pouco com isso. Então a gente tem que saber fazer valer o mando de campo, que a gente não pode perder os pontos em casa”, ressaltou.
“Fora de casa, a gente tem que ter humildade de saber que, quando não dá para vencer, a gente não pode perder. Então é sempre estar buscando pontuar fora de casa. Se não der para vir os três, que venha um. É ter humildade de saber reconhecer o momento certo para que a gente possa fazer isso. Como eu falei, buscar os pontos sempre em casa. Eu acho que isso é fundamental”, arrematou.
TABELA
Com uma vitória e um empate nas duas primeiras rodadas, Guarani volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro nesta sexta-feira, 11 de junho, diante do Náutico, a partir das 21h30, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa.
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