Mesmo com sete desfalques importantes (Diniz, Pará, John, Kaio Jorge, Alison, Felipe Jonatan e Luan Peres) no elenco, o Santos conseguiu vencer o Athletico-PR por 2 a 1 na Vila Belmiro. Comandados pelo auxiliar Eduardo Zuma, o Peixe teve um excelente desempenho em jogo, e dois personagens tiveram seu destaque na partida: Madson e Moraes. Escalados para preencher as laterais do Peixe, os jogadores entraram no lugar de Pará e Felipe Jonatan, atletas constantemente criticados pela torcida, e a troca despertou a curiosidade do público, especialmente a respeito de uma possível sequência da dupla.
Perguntado em entrevista coletiva sobre o desempenho dos dois titulares da noite de terça-feira (6), o auxiliar técnico Eduardo Zuma declarou que a qualidade dos laterais não foi nenhuma surpresa, visto o alto nível de qualidade das peças que compõem o elenco santista.
— Nós temos um elenco muito forte, então não me surpreende a qualidade da entrada do Madson e nem a do Moraes. O Pará é um cara que trabalha muito, assim como o Felipe (Jonatan), e o grupo do Santos é muito forte. Além dos dois que entraram tem muita gente pedindo por espaço nos dias de treinamento. Na nossa rotina de treinamento a gente percebe que o Santos tem um elenco qualificado, então não surpreendeu nem a entrada do Madson e nem a do Moraes. E o Pará e o Felipe Jonatan fizeram falta, óbvio, mas os dois souberam entrar bem, encararam bem a partida, e a gente fica feliz pelo desempenho dos dois atletas que jogaram hoje — declarou Eduardo Zuma.
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Zuma falou ainda sobre a força do elenco santista e como não existem vilões ou heróis, mas sim um bom trabalho coletivo:
— Eu acho que o time jogou bem. Eu não consigo enxergar o futebol de maneira individual. Quando as pessoas tentam separar físico, técnico, tático, ou criar algum vilão, ou super-herói do jogo, eu não vejo dessa forma. Eu acho que o Santos jogou pela força do grupo, pela força do elenco. Os jogadores que entraram foram bem, quem entrou no segundo tempo também entrou bem, quem está jogando está jogando bem, e é por isso que a gente vem jogando bem e ficando cada vez mais perto da vitória. Hoje a gente, felizmente, ganhou, mas no último jogo nós havíamos jogado muito bem, os números do jogo mostram isso, mas infelizmente a gente não controla o resultado, e por isso que o futebol é tão apaixonante, e a gente acabou perdendo. Mas o grupo do Santos é muito bom, e a gente enxerga o futebol dessa forma mais coletiva.
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Por fim, Eduardo Zuma falou sobre a possível saída do zagueiro Luan Peres, titular absoluto do Peixe e líder dentro de campo, e como o Santos deve ser visto como uma unidade, e não a partir de peças individuais.
— A gente está muito feliz como equipe. Acho que, quando a gente fala de defesa, eu penso em defesa como um sistema. Às vezes a gente tem um olhar focado em um zagueiro, focado em um lateral, em um volante, em um goleiro, mas eu enxergo o sistema defensivo do Santos como um sistema muito forte. […] O sistema defensivo do Santos é muito forte, independente de quem jogue. E o Santos tem uma camisa que por si só fala, e nós vamos encontrar soluções dentro do próprio grupo, com certeza. O Santos está preparado para fazer grandes jogos e seguir em frente — finalizou o auxiliar técnico.
