Ponte Preta

Kleina quer manter embalo da Ponte Preta contra Remo: ‘Mentalidade vitoriosa’

Kleina quer manter embalo da Ponte contra Remo: 'Mentalidade vitoriosa'

Depois de arrancar empate diante do líder Náutico, no Estádio dos Aflitos, Gilson Kleina quer dar sequência à invencibilidade da Ponte Preta na Série B do Campeonato Brasileiro.

Sem nenhuma derrota nas seis últimas rodadas, Macaca desafia o lanterna Remo, neste sábado, 17 de julho, no Moisés Lucarelli, a partir das 18h30.

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“A gente quer essa vitória desde o primeiro momento em que nós pisamos no Moisés Lucarelli. Você sabe que a gente sempre trabalha essa situação. A mentalidade que a gente passa é que seja uma mentalidade vitoriosa e que essa camisa da Ponte Preta é de tanta tradição e tão pesada. A gente sabe do respeito de todo mundo quando joga com a Ponte Preta. Eu acho que cada jogo é o que acontece. Também existe uma preocupação do adversário por nos marcar. Eu acho que a estratégia, hoje, os atletas assimilaram e fizeram da melhor maneira possível. Agora, nós temos que analisar bem”, declarou o treinador, em coletiva de imprensa.

“O Remo joga fora de casa. Eu acho que essa formatação fora de casa é interessantíssima, porque você põe jogadores muito de velocidade com uma equipe que vai tentar propor o jogo. Não quer dizer que a gente vai ser reativo. Eu acho que nós conseguimos jogar. Teve muito espaço. Nós fizemos o passo para frente e a gente conseguia envolver. Vamos ver dentro de casa. Vamos ver. Felipe Conceição que chegou no Remo é um treinador que gosta de jogar muito com pressão também no 4-3-3”, continuou.

“A gente tem que ver se ele está fazendo essa formatação, mas dentro de casa a gente vai fazer de tudo para fazer a vitória para gente poder dar uma arrancada. Nós estamos precisando disso e ser inteligente. Não adianta jogar de qualquer jeito contra o Remo. Não adianta achar que existe um jogo fácil. Nós temos que tornar trabalhando, dando continuidade na convicção, nas ideias e nos conceitos. Esse grupo aí é merecedor da vitória para passar isso para o nosso torcedor e para ter esse liga e essa harmonia até o final do campeonato”, arrematou.

EVOLUÇÃO

Gilson Kleina também celebrou progresso do sistema defensivo e explicou estratégia para tentar conter o Náutico, dono de melhor campanha como mandante na Série B e ataque mais positivo.

“Você sabe que o setor defensivo é uma situação que a gente está enaltecendo, mas tem que dizer que começa lá na frente. Eu acho que a entrega dos atacantes e dos pontas faz com que facilite o trabalho na última linha. Então o Náutico é uma equipe que coloca muita gente no campo ofensivo. Eles têm essas triangulações. Eu acho que a nossa triangulação defensiva, lateral, volante e ponta está comprometido há alguns jogos. Nós conseguimos neutralizar isso, porque a hora que flutua o Jean (Carlos)… o Jean é um jogador de arremate de média distância, porque ele tem uma característica de finalizar muito bem. Nós também recuperamos a bola. O trabalho que nós fizemos hoje pra encarar o Náutico é que o primeiro passo tinha que ser para frente”, afirmou.

“Como eles fazem um perde e pressiona muito forte, nós tínhamos que fugir da primeira pressão. Isso aconteceu, tanto é que estourou muito nas costas deles. Tanto é que, no segundo tempo, o Náutico abriu mão de um volante e veio com um atacante para tentar segurar e pressionar um pouquinho mais a nossa última linha. Infelizmente, nós tomamos um gol de bola parada. É um gol que nós somos fortes no tripé. A gente tirou a informação. Então tomamos um gol em um tiro de meta equivocado que não houve. A bola era nossa. O tiro de meta era para ser nosso e tomamos um gol de escanteio, mas é uma bola que nós trabalhamos muito ali no primeiro pau”, prosseguiu.

“Tentamos manter a confiança e, depois, fizemos as trocas. As trocas, hoje, os atletas que entraram também nos deram uma resposta muito importante. Então ficou um jogo de trocação. Eu acho que a Ponte teve uma personalidade. É claro que esses pontos, para nós, não é a campanha nessa situação, mas a gente tem que sair daqui muito fortalecido. Cada jogo é uma história. A gente sabe que vai pegar um Remo que vai esperar e vai abaixar as linhas. A gente sabe que trocou de treinador, mas que a gente possa ter essa imposição e, principalmente dentro de casa, as coisas conseguirem acontecer para gente poder retomar as vitórias, porque o campeonato de regularidade os três pontos fazem toda a diferença”, arrematou.

TABELA

Com cinco empates e uma vitória em sequência, Ponte Preta está, provisoriamente, fora da zona de rebaixamento, na 16ª colocação e com nove pontos na Série B do Campeonato Brasileiro.

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