América-MG e Atlético-MG se enfrentaram no último sábado, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o Galo venceu o Coelho por 1 a 0, gol anotado pelo colombiano Dylan Borrero, aos 23 minutos da etapa final. Porém, a equipe do técnico Vagner Mancini apresentou um futebol muito mais atraente do que a derrota em si. Grande parte deve-se à presença de um esquema contendo três zagueiros, quando se pode ter mais amplitude e profundidade no campo adversário.
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No primeiro tempo da partida, o América sufocou o Atlético subindo suas linhas de marcação e impediu que o time alvinegro pudesse colocar em prática suas transições pelo chão. Mesmo com chances de abrir o placar, o time alviverde pecou nas finalizações; não apagando o fato da boa apresentação e da efetividade, em campo, na proposta de jogo do treinador Mancini.
Contudo, atualmente, o América dispõe de cinco zagueiros em seu elenco. Eduardo Bauermann, Zé Vitor e Ricardo Silva foram os escolhidos para iniciarem a partida contra o Atlético. Na coletiva, logo após o apito final, Mancini rechaçou a importância de se ter realizado um bom jogo e do possível seguimento de um sistema de jogo contendo a ‘linha de três’.
— Não tenham dúvidas de que o sistema (com três zagueiros) foi intencional para pressionarmos o Atlético. A estratégia foi montada exatamente em cima disso e sermos agressivos. Conseguimos neutralizar o toque e a chegada em transição muito rápida que o Atlético possui. Por muitas vezes o Éverson era obrigado a lançar a bola.
Ainda assim, Anderson, que desde a saída de Messias ao Ceará havia sido o mais escalado para a posição, também é peça defensiva no plantel que Mancini tem em mãos. Nas últimas partidas, o sistema defensivo do América sofreu duras críticas quanto à postura adotada. A derrota para o Fortaleza, na capital cearense, por 4 a 0, na quarta-feira (7) da semana passada, evidenciou falhas individuais que culminaram em mudanças surpreendentes feitas por Vagner Mancini na escalação para o clássico. Lucas Kal, que retornou ao América depois de passagem pelo futebol português, é também uma alternativa para atuar no esquema.
— Temos que arriscar na partida a partir do instante que optamos por esse estilo de jogo (com agressividade). Estivemos perto de fazer o gol ao longo de todo jogo e especialmente no primeiro tempo, onde sufocamos o adversário. Não contávamos, obviamente, com alguns lances perdidos. De uma maneira geral, fizemos um bom jogo.
Contra o Sport, na próxima segunda-feira (19), o América deverá ir a campo com a mesma intensidade que apresentou no último jogo enfrentando o Atlético. Isso porque o Coelho precisa reencontrar o caminho das vitórias e nada melhor do que retomar a alegria atuando em casa. Além disso, o clube pernambucano ainda não venceu fora de casa e busca quebrar um jejum de cinco partidas sem triunfar no torneio.
A expectativa é que Vagner Mancini mantenha seu ‘11 inicial’ atribuindo à ele uma escalação similar à que optou no clássico; com três zagueiros, linhas altas e pressão total na saída de bola do adversário
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