O Atlético voltou da La Bombonera com um empate em 0 a 0 contra o Boca Juniors. Em um mundo normal, seria um resultado para ser comemorado, mas as circunstâncias do jogo deixaram um gostinho de que o Galo merecia mais. Para acrescentar nos diferenciais, a Conmebol suspendeu os árbitros da partida, que anularam um gol dos argentinos.
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A atuação da comissão de árbitros (campo e VAR) foi bastante ruim no jogo. Em campo, um árbitro que parecia não entender a grandeza do jogo e não estava preparado para apitar, deixando ser levado pelas conversas dos argentinos – isso inclui Nacho Fernandez, do Galo. No VAR, primeiro um problema de comunicação e depois chamando para o árbitro ir ao vídeo ver o lance do gol.
Segundo a Conmebol, foi um “erro grave” a anulação do gol. No entanto, foi um lance claramente interpretativo, em que há inúmeras pessoas defendendo a falta e inúmeras defendendo que não houve nada. Ou seja, um lance que não era para o VAR, mas na forma como ele é utilizado na América do Sul, era normal que ele intervisse. Sendo assim, fica entendido pelos especialistas em arbitragem que não houve um erro grave como a Conmebol colocou (e como ocorreu no jogo entre Cerro x Fluminense). A entidade dá a entender que o fato de anular o gol do gigante Boca, é um erro grave, mesmo sendo um “erro comum” e frequente nas competições do continente.
Esse fato tem que acender mais uma questão no lado atleticano. Já era esperado que o Boca, muito inferior tecnicamente, coletivamente, individualmente e fisicamente, fizesse um jogo truncado, com a famosa catimba argentina, tentando achar um gol e, caso não ache, apostam nos pênaltis. Agora, é esperado isso mais ainda e o Galo também pode esperar que decisões a favor do clube serão pensadas duas vezes antes de serem marcadas.
Nesse sentido, o anti-jogo que o Atlético praticou na Argentina pode penar para o time. Se entrar em campo com a mesma ideia, o sonho da Libertadores pode ir para o ralo. Um gol achado dos argentinos já complica muito a vida do alvinegro. Em caso de eliminação nesse sentido, vai ficar a ideia de que se tivesse tentado atacar na Argentina, a história seria outra. Ao mesmo tempo, como já falado, o Galo é superior em todos os sentidos em relação ao Boca, e deve fazer disso um fator para não deixar que eles imponham o anti-jogo deles.
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