O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, pediu renúncia do cargo nesta quinta-feira (15), de acordo com informações publicadas na edição online do jornal português “A Bola”. O mandatário é investigado pela justiça portuguesa, suspeito de participar de um esquema que desviou cerca de 2,5 milhões de euros (R$ 14,9 milhões na conversão atual) do clube. Impedido de exercer suas funções no Benfica até resolver seu problema com a justiça, o mandatário ganhou um prazo de 30 dias antes de ser oficialmente afastado, mas se antecipou e pediu para sair.
O pedido de renúncia do mandatário foi feito, ainda de acordo com o jornal, por uma carta enviada ao clube. No curto texto, Luís Filipe Vieira admite que, diante das acusações que lhe foram feitas, não conseguirá voltar a comandar o clube no prazo estipulado. Desta maneira, para não atrapalhar a parte política do clube no momento em que mais uma temporada se aproxima, o agora ex-presidente decidiu se desligar oficialmente.
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Na semana passada, ainda durante o seu interrogatório, Luís Filipe Vieira já admitia que dificilmente voltaria a comandar o clube, que já estava sob as ordens de Rui Costa, então vice-presidente geral. Apesar disso, Vieira ainda vivia a expectativa de comprovar sua inocência para ser reintegrado ao mais alto escalão do Benfica e assim retomar o comando. Como o processo judicial ainda deve se arrastar até que todas as dúvidas da justiça sejam concluídas, o mandatário ficará agora longe para resolver a questão.
De maneira interina, Rui Costa já está no comando do Benfica e participando das reuniões principais do clube. A Assembleia Geral do clube deve se reunir nos próximos meses para organizar um novo processo eleitoral. Até o momento, apenas Rui Costa aparece como possível candidato ao cargo.