A vitória da Ponte Preta contra o Goiás pelo placar de 2 a 1, no Estádio Moisés Lucarelli, passou diretamente pela entrada de Lucas Cândido no segundo tempo.
Volante, acionado aos 16 minutos pelo auxiliar Fabiano Xhá na vaga de Vini Locatelli, deu nova dinâmica ao meio-campo e alavancou crescente da Macaca em campo.
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“É claro que ficou evidente pela característica do Lucas Cândido que a equipe fica mais agressiva. O Lucas Cândido faz parte do processo, sim, de nós podermos contar com ele desde o começo do jogo. Ainda passa por situação de como esse atleta vai se apresentar. Nós sempre conversamos com o atleta. A gente pede esse feedback que é muito importante. Depois, todos os departamentos trabalhando”, comentou Gilson Kleina, suspenso no duelo ante o Esmeraldino.
“Eu me lembro que, quando aqui cheguei, eu vi que o Lucas Cândido estava no elenco, uma das coisas que eu falei para o elenco é que vamos ajudar esse atleta, porque ele vai ser muito importante no processo. Ele é importante, mas não só ele. É um atleta experiente. É um atleta que é acostumado a jogar. A personalidade dele é situação de jogar em momentos como esse”, emendou.
“Espero que o Lucas, nessa semana, possa ter condições de até iniciar o jogo lá na segunda-feira, mas vamos respeitar o que o atleta vai nos passar. A intenção é essa. A intenção é a gente ter uma equipe intensa, uma equipe que pode ser agressiva e uma equipe que pode jogar”, completou
AJUSTES
Com pressão aliviada após resultado positivo, Gilson Kleina garantiu foco na evolução no momento em que a Ponte Preta tiver controle da bola para construir as jogadas.
“Quando nós tivermos a bola, nós temos que ter essa organização. Essa organização passa pela característica dos atletas. Uma coisa é você ter os trabalhos das ações ofensivas. Outra coisa é ver se você tem peça. Não adianta você colocar, por exemplo, um jogador entre linhas se ele não sabe jogar de costas. Ele não vai saber atacar a última linha. As ações que a gente está trabalhando pelo lado do campo como vai ser as tribulações ofensivas e as triangulações defensivas”, declarou.
‘Às vezes, você consegue ter uma equipe agressiva na linha alta e não consegue fazer isso na linha baixa ou vice e versa. Então são várias situações por tudo o que a gente está sendo envolvido, mas o que nós queremos é deixar uma equipe leve, mesmo entendendo que nós jogamos com uma referência. O Rodrigão é um jogador que segura dois zagueiros. Com a bola entrando nele, ele sustenta para gente poder ter as nossas linhas próximas para compactar”, continuou.
“É a gente ter um lado do campo forte. É a gente ter um meio de campo que possa também trabalhar essa bola, mas saber que sem a bola todo mundo é operário. Todo mundo vai ter que se entregar e se doar para gente poder sair dessa situação. A gente fica muito feliz por um resultado como foi ontem, porém a gente sabe que tem muita coisa pela frente. É muito importante fazer ajustes com vitória. Eu acho que é isso que a gente tem que pensar”, completou.
TABELA
Provisoriamente na 16ª colocação com 12 pontos, Ponte Preta volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro em 02 de agosto, segunda-feira, diante do CRB, em Maceió, no Estádio Rei Pelé, a partir das 20h.
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