Contestado pela torcida, Vini Locatelli recebeu elogios públicos de Gilson Kleina, após empate da Ponte Preta diante do CRB, no último domingo à noite, pelo placar de 1 a 1.
Volante, parceiro de André Luiz à frente do miolo de zaga, fez atuação superior em relação às últimas partidas e busca reafirmação na Macaca em 2021.
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“Eu fico feliz quando um atleta, como o Locatelli, recebe esse elogio. Eu fico feliz. Eu acho que todos têm que receber esse motivo. É um jogo difícil. Primeiro, eu acho que nós tentamos propor e ser uma equipe com imposição, mais organizada e inteligente. Você tem que respeitar, porque, hoje, quando se põe características de alguns atletas, você tem uma equipe inteligente. Às vezes, você quer aliar intensidade e velocidade, mas tem que respeitar a formatação que você entra e as características dos atletas”, analisou o treinador, em coletiva de imprensa.
“O Locatelli realmente foi, dentro da sua pergunta, o que eu entendo. Fez um grande jogo, participou muito na parte ofensiva e nos ajudou muito na pressão no homem da bola. Vocês sabem e viram o jogo. O Caetano era um jogador que tentava fazer a bola longa. Ora desciam os meias. Há um desgaste para esse atleta, que tenta pressionar. Eu acho que, hoje, nós conseguimos fazer isso. Não deixamos as bolas do CRB, que gosta de jogar muito por dentro. Elas foram neutralizadas”, acrescentou.
“Não só o Locatelli, como vários jogadores, teve uma exibição acima da média. Que a gente possa continuar assim. Dentro da circunstância, com um homem a menos, o Locatelli foi até onde deu. Houve o desgaste. Eu acho que essa é a humildade que nós temos que ter para gente sempre ter uma equipe inteira e com saúde, como a gente conseguiu manter esse ponto que foi valioso”, completou.
MUDANÇAS
Gilson Kleina também justificou a opção pelas inversões frequentes no miolo de zaga da Ponte Preta antes da expulsão de Cleylton, aos seis minutos do segundo tempo.
“Eu acho que é importante os zagueiros terem essa situação (inversão de lado) e essa leitura. O Fábio (Sanches) joga pelo lado esquerdo como pelo lado direito. Da mesma forma é o Cleylton. Quando nós estávamos fazendo a construção de jogada e o Cleylton, que tem um passe, vamos dizer assim, e a invertida de bola… ele tentou achar o passe longo, até encaixar na construção com o Kevin, com o (Vini) Locatelli e com o lado direito como Richard. Como nós estávamos com o Felipe (Albuquerque), ele é destro. Até o Felipe está começando se soltar. É um jogador também que está começando a dar sustentação e apoio pelo lado esquerdo”, declarou.
“Nós tínhamos uma saída mais forte pelo lado direito. Não que isso não acontecia pelo lado esquerdo. As trocas foram em cima disso. O Locatelli foi até onde deu. A gente manteve a intensidade com a entrada do Marcos Júnior. A opção do Camilo é porque nós precisávamos agora ter intensidade e também ter uma pressão na segunda linha, com pressão no homem da bola. Eles iam começar a circular, e nós tínhamos que encurtar essa bola”, continuou.
“Se você abre muito o bloco por dentro, eles tinham jogadores que arrematam de média distância. Então foi a opção da gente deixar o Rodrigão centralizado e manter a velocidade pelos lados com o Richard e com o Moisés. A gente reorganizou o sistema defensivo”, finalizou.
TABELA
Em 16º lugar com 13 pontos, Ponte Preta, agora fora da zona de rebaixamento, volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro no domingo, 08 de agosto, diante do Botafogo, no Estádio Nilton Santos, às 20h30.
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