O Avaí anunciou, na tarde do último domingo (2), seu novo técnico. Geninho, de 72 anos, chega nesta terça-feira para sua terceira passagem pelo Leão da Ilha. Em 2014 e 2018, o treinador levou o time azzurra para a Série A do Campeonato Brasileiro, buscando agora seu terceiro acesso.
Geninho estava no Vitória-BA, mas foi desligado na paralisação do futebol devido à pandemia. Com a família em Santos, o técnico recebeu a ligação do presidente Francisco Battistotti, com quem tem boa relação profissional e uma grande amizade. O treinador é experiente e conhece os desafios da Série B.
– Mais um desafio grande na minha carreira. Venho para ajudar. Sozinho não faço nada. Eu acho que o futebol é um esporte coletivo. Não só os titulares, que executam. Passa por todo mundo, equipe de apoio, funcionários, diretoria. Sou mais um para ajudar. Venho com muita esperança de repetir conquistas anteriores – disse.
Análises e projeções
Em entrevista à CBN Diário, Geninho declarou que não aceitaria a proposta caso fosse outro time, em função da pandemia.
– O momento é diferente, onde tem que pensar em muitas coisas, muitas situações. Por isso conversei com a família. Posso dizer de coração aberto que se não fosse o Avaí eu não voltaria. Não fosse um clube que conheço bem, uma cidade que gosto, uma cidade que tenho muitos amigos, talvez não voltasse tão já. Mas pesou esses detalhes.
O técnico ainda comentou sobre o elenco deste ano, com muitos jogadores experientes.
– Foram contratações de jogadores de qualidade, manutenção de atletas que também irão ajudar. Falta o encaixe, um conhecimento maior, um período maior de treinos, para todos atingir a melhor forma e qualidade. Essa parada prejudicou todos, a sequencia de jogos dentro do campeonato, nem tempo para treinar teremos. Será jogar, viajar, descansar. As correções serão feitas no jogo. Mas é um grupo forte, que misturou experiência com jovialidade, e tem que fazer dessa mistura uma coisa positiva.
Mas, mesmo com dois acessos alcançados no passado, esse ano o desafio será maior. O calendário de jogos está mais apertado e não haverá muito tempo de treinamento.
– Vou enfrentar um novo desafio, um campeonato começando, que será muito difícil, diferente, terá uma sequência de jogos um em cima do outro, gera desgaste, é obrigado a ter um grupo forte, pois lesões irão acontecer, suspensões, desgaste. Não terá a torcida, que no caso do Avaí era um aliado grande na Ressacada, a torcida vindo junto, empurrando, exigindo um bom trabalho. Um campeonato diferentes, sempre um desafio diferente. Quando chega para substituir alguém é porque algo não está andando muito bem. Então com pouco tempo, vamos tentar ver os problemas, e achar o melhor caminho para o Avaí encarar esse campeonato para atingir o objetivo – analisou.
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