A central brasileira Marjorie vive um drama atuando na França. A atleta do vôlei que defende hoje o Saint-Raphael teve seu apartamento roubado e seus pertences levados pelos ladrões. Além do medo, Marjorie também sente um desamparo do clube ao tratar da situação.
No seu Instagram, a brasileira desabafou e disse que em determinado momento chegou a cogitar o encerramento de sua carreira e classificou a última temporada como a pior de sua vida. Ela relatou que além do roubo, teve que mudar pelo menos quatro vezes de casa e sofreu xenofobia do vice-presidente do clube.
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Em entrevista para o Blog do Voloch, Marjorie relatou o desamparo do Saint-Raphael com relação ao roubo no seu apartamento. “O clube não quis devolver o dinheiro que o seguro pagou pelos objetos furtados. Eu me senti roubada novamente”, disse a jogadora que ainda afirmou que chegou a entrar em pânico depois do ocorrido. “Eu tive muito medo que alguém entrasse na minha casa novamente […] E mesmo depois de mudar de apartamento eu ainda sentia um pânico absurdo ao chegar em casa, ao ficar na sala sozinha. Passei meses morando apenas no quarto”.
Sobre o caso de xenofobia, a central disse ao blog que se sentiu desrespeitada pelo vice-presidente do clube. “Cheguei a fazer as malas para ir embora algumas vezes, porque era insuportável a pressão psicológica que o vice-presidente fazia […]Em um dos e-mails, em que ele não queria devolver o meu dinheiro do seguro, ele escreveu “este não é o terceiro mundo” por eu ser brasileira. Xenofobia”, contou Marjorie.
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Apesar dos problemas, o Saint-Raphael estreia na Liga Francesa no dia 10 de outubro quando encara o Vandoeuvre.
Esta será a terceira temporada da atleta na França. Antes ela havia defendido o Chamalieres. No Brasil, Marjorie jogou por Pinheiros, Osasco, Sesi-SP, São Caetano, entre outras equipes.