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Pressão defensiva pode ser aliada do Corinthians para o Derby na final desta quarta-feira

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Nesta quarta-feira (05), o Corinthians enfrenta o Palmeiras pela primeira partida da final do Campeonato Paulista. O jogo de ida será na Arena Corinthians, às 21h30, pelo horário de Brasília.

Invicto desde a volta do futebol, o Corinthians já venceu um Derby nesse período. Na oportunidade, o alvinegro derrotou o Palmeiras por 1×0, também em Itaquera. Desde então, passou por Oeste, Red Bull Bragantino e Mirassol até a decisão.

Os erros adversários

Um ponto que pode ser explorado pelo Corinthians são os erros palmeirenses com a bola. Segundo dados do SofaScore, o alviverde tem, em média, 60% de posse de bola durante o Campeonato Paulista. Ainda assim, é um time que tem desperdiçado chances com esse domínio.

Em média, o Palmeiras perde a posse 129 vezes por jogo. Depois da parada devido à pandemia, registrou números de 128, 132, 146 e 108 desperdícios nas partidas em que disputou. Um dos possíveis aspectos que Tiago Nunes pode trabalhar para o sucesso corintiano.

Além desses erros na construção, o Verdão também tem tido problemas no jogo pelos lados. Ao longo do Paulistão, o Palmeiras deu 192 cruzamentos e acertou 40, uma taxa de conversão de apenas 21%. Desse modo, o Corinthians pode aproveitar dois atributos de uma só vez: a batalha no meio-campo para forçar erros, liberando os lados pouco eficientes para o adversário.

Virtudes corintianas

É evidente a melhora da equipe depois da parada, e em diversos aspectos. No ataque, aumentou sua média de gols (de 1.2 para 1.5 por partida) e tem variado suas investidas, com cada vez mais chutes de fora. Na defesa, não foi vazado até aqui em quatro jogos – antes, tinha uma média de um gol sofrido por jogo.

Uma das virtudes que podem ajudar o Corinthians são seus bons números em roubos de bola. É outro quesito que evoluiu nos últimos quatro jogos. Antes da pausa, o time desarmava, em média, 16.4 vezes por jogo; esse número subiu para 19.2. As interceptações, fundamentais para quebrar os passes verticais do Palmeiras, também são ponto forte: 14.2 por partida.

Em contraste com o grande volume de erros palmeirenses, Tiago Nunes pode armar uma pressão nos homens da bola para provocar situações favoráveis ao Corinthians. Em divididas, o alvinegro também se sente confortável – aumentou seu número de duelos por jogo de 57.2 para 64.2. Pelo chão, com Gabriel e Fagner, e pelo alto, com Jô e Gil, o Corinthians está bem servido para manter a bola e prosseguir ao ataque.

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