Os italianos saíram felizes da corrida classificatória do GP de Monza. Primeiro porque as Ferraris, equipe italiana, tiveram um bom desempenho e vão largar em quinto e sexto. E depois porque o piloto da casa, Antonio Giovinazzi vem logo atrás dos carros vermelhos. A sétima colocação é a melhor posição de largada do italiano na Fórmula 1, igualando a corrida passada, na Holanda, e o grande prêmio de Mônaco em 2019. A felicidade era evidente no rosto dele.
– Foi novamente um dia positivo. Já vimos na corrida classificatória o ritmo que teremos na prova. Me concentrei na largada, ganhei uma posição e depois disso foi só manter. Não foi fácil no final segurar o Pérez, mas fiquei muito feliz. Começaremos em sétimo e vamos ver o que podemos fazer a partir daí – comemorou o piloto.
Na Fórmula 1, Antonio Giovinazzi carrega uma tradição enorme da Itália na categoria, que tem a equipe mais tradicional e vitoriosa, a Ferrari, com 16 títulos de construtores e 15 de pilotos, além do país ter tido Alberto Ascari, duas vezes, e Nino Farina como campeões. Porém, os últimos italianos na categoria tinham sido Jarno Trulli e Vitantonio Liuzzi, ambos que deixaram a F1 em 2011. Giovinazzi só ingressou em 2017.
Na lista de vencedores, 13 italianos já venceram corridas, mas em Monza, o último foi Ludovico Scarfiotti, em 1966. Antonio Giovinazzi dificilmente conseguirá triunfar em casa, mas ele sentiu que sua Alfa Romeo estava com um bom desempenho nas retas e para ir bem no circuito italiano, segundo ele, isso é necessário.
– Estou muito contente com a velocidade do carro nas retas. Em Monza é importante para termos certeza que temos ritmo. Se conseguirmos dar mais um passo na corrida será fantástico – disse.
O grande prêmio de Monza, 14ª prova da temporada, acontece neste domingo (12), às 10h.