O treinador Marcão, do Fluminense, concedeu coletiva de imprensa neste domingo (28), após a derrota para o Atlético-MG, por 2×1, no Estádio do Mineirão, em partida válida pela 36a rodada do Campeonato Brasileiro. O técnico comentou na entrevista, além de seu futuro para 2022 como treinador do Flu, sobre a polêmica da arbitragem no pênalti marcado para o Galo e das escolhas táticas para a partida de hoje, confira:
“A gente está sempre aqui para ajudar, já deixei claro isso para o presidente, para vocês (imprensa). E lógico, vou ser bem sincero porque estou vendo o dia a dia. Difícil pra caramba esse Campeonato Brasileiro, a situação que a gente assumiu. Depois que a gente terminar isso, e se Deus quiser com a missão cumprida, a expectativa é muito boa de a gente atingir mais uma vez a Libertadores, aí depois que acabar a gente senta e conversa. Marcão hoje tá vivendo o dia a dia e, sendo bem sincero, não consigo pensar no ano que vem.”
OUTROS TRECHOS DA ENTREVISTA:
Pênalti polêmico e arbitragem
“Lógico que a gente vai falar do árbitro de vídeo. Senhor José Cláudio Rocha Filho, São Paulo, chamar o árbitro (de vídeo) para um lance como esse… […]. A gente não pode deixar de comentar. Quando se tem alguma dúvida, tudo bem, mas não houve dúvida nenhuma. Não era nem para chamar o árbitro em um lance desse. E é lógico, você está em um estádio cheio, a torcida esperando esse momento, lógico que a equipe deles ia voltar para o jogo.”
Ainda sobre o tema, Marcão não se restringiu apenas ao lance do pênalti:
“Ele deu um cartão amarelo para o David agora, no final, que a primeira bola do Arana ele fez com o Luis (Henrique) e ele tratou diferente de novo. Muitas faltinhas que aconteceram no jogo, não é só isso. Eu estou falando só isso porque realmente chega um momento que chega no limite. Tiraram nossa equipe de alguns momentos do jogo.”
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Análise da partida
“A gente estava controlando o jogo, independente do jogador. Wellington controlou mais uma vez muito bem a linha defensiva, deu segurança para os nossos homens da frente. O André estava muito bem naquele setor, muito bem no jogo, o Yago da mesma forma. A gente formou um tripé e independente de nome daqueles que estão jogando ali estão produzindo bastante e estão nos ajudando bastante. Nossa equipe está muito equilibrada e não é porque temos três volantes que a gente deixa de ser ofensivo, deixa de atacar, de buscar transições.”
Esquema tático
“Hoje a gente voltou com André, próximo jogo pode ser o Nonato, já jogou o Martinelli, pode ser o Calegari. Estão faltando poucas partidas e a gente sente o momento, a semana de cada um. Aquela semana a gente percebeu que era a semana do Calegari, ele já tinha jogado ali por dentro, entregou tudo e é mais uma opção que a gente tem. Hoje pensei em colocá-lo também mas de acordo com a partida foi no momento que a equipe do Atlético fez gol e a gente optou por mais um homem de passe, que foi o Cazares.”
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Caio Paulista
“A gente cobra muito do Caio, vocês cobram muito do Caio porque realmente a gente sabe até onde ele pode ir. Mais uma vez ele entregou taticamente mas a gente sabe que tem um limite que ele não está conseguindo produzir o que ele já vinha produzindo a um tempo atrás. Ele taticamente nos ajudou bastante no início, era um jogo grande, onde a imposição física dele nos ajuda e num segundo momento ele entrega mais isso taticamente do que o próprio Arias, por isso a escola. Mas a gente vai analisando jogo a jogo, no jogo da semana. Se a gente achar que o Arias estiver melhor nessa questão ofensiva e defensiva a gente procura sempre o equilíbrio. Se a gente sentir que é o momento dele a gente vai tentar utilizá-lo também.”
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O Fluminense entra em campo contra o Bahia, no próximo domingo (5), em jogo válido pela 37a e penúltima rodada do Brasileirão. O jogo será na Arena Fonte Nova, em Salvador, às 16 horas.