Na noite deste sábado (11), o Sada/Cruzeiro não tomou conhecimento do adversário e atropelou a equipe do Lube Civitanova na grande final do Mundial de Clubes de Vôlei Masculino. Com o placar final de 3 sets a 0 (parciais de 25/19, 25/22 e 25/23), a equipe mineira conquistou o tetracampeonato mundial ao lado de sua torcida, que compareceu em peso na partida.
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Questionado pelo Esporte News Mundo presente no jogo sobre a estratégia utilizada na partida, o treinador Filipe Ferraz foi claro ao explicar o planejamento que deu o título à equipe do Sada/Cruzeiro, garantindo que o resultado positivo foi fruto de muito estudo e dedicação da comissão técnica do clube.
— A gente estudou bastante a equipe do Civitanova. Assistimos os jogos do italiano, do europeu, foram oito jogos que e les fizeram por lá, junto com os daqui, principalmente o Trentino, e a gente encontrou um caminho. Esse caminho foi sacar atrás, na posição um, onde em teoria o De Cecco, levantador argentino, tem maior dificuldade ou faz o levantamento já mais ou menos marcado, onde o nosso bloqueio foi efetivo juntamente à defesa. Quando nós conseguimos parar a principal bola deles, que é com os centrais que são muito fortes, a gente conseguiu aniquilar, e aí eles tiveram dificuldade na bola de entrada e de saída — comentou Filipe Ferraz, treinador do Sada/Cruzeiro.
Destaque e MVP (jogador mais valioso) da competição, o ponteiro López falou sobre a relação do técnico com os atletas do Sada/Cruzeiro, comentando sobre a postura do treinador no momento de preparação para a final.
— Filipe nos deu muita confiança (antes do jogo), principalmente no saque. Ele falou que nós temos um saque muito bom, e precisávamos aproveitar essa força que nós temos, e foi isso. A força que ele nos deu, o trabalho tático que ele fez foi muito bom, então saímos com a vitória — disse López, ponteiro do Sada/Cruzeiro
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Por fim, Cachopa se declarou para a torcida do Sada e agradeceu pelo apoio incondicional dos amantes da equipe. Eleito o melhor levantador do torneio, Cachopa não poupou palavras para se referir aos fãs presentes.
— Eu sou fã da torcida, e eu acho que não só dentro da quadra, mas a arquibancada fez toda a diferença. Eles empurraram do primeiro passo que a gente deu aqui dentro na quadra para aquecer até a última bola, acho que todo mundo teve essa energia e empurrou, e a gente dentro da quadra só acompanhou, a gente só teve que jogar bola, a galera que empurrou — concluiu Fernando Cachopa, levantador do Sada/Cruzeiro.
