Segundo informação do portal torcedores.com, o Athletico consultou a situação do atacante argentino Cristian Pavón, jogador do Boca Juniors. Com condição indefinida no clube argentino, Pavón teve atritos com a atual comissão técnica e está livre para negociar um pré-contrato com outra equipe, visto que seu vínculo termina no próximo mês de junho. O atacante tem passe fixado em 2,5 milhões de dólares.
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Monitorado também pelo Atlético Mineiro, o atacante de 26 anos tem salário especulado na casa dos 80 mil dólares, o que ultrapassa o teto salarial do furacão. O Boca Juniors ofereceu proposta de renovação ao jogador, que teria vencimento aumentado para mais de 100 mil dólares (533 mil reais). Com passe fixado em US$ 2,5 milhões, o Pavón tem valor de mercado parecido com o que seria pago na negociação athleticana por Tomás Cuello, mas a alta pedida salarial atua como empecilho.
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Pavón teve temporada conturbada no ano passado, anotou quatro gols e distribuiu cinco assistências em 36 aparições. Desde 2018 divide atuações pelo Boca Juniors e pelo clube norte-americano LA Galaxy, tendo uma Copa do Mundo no currículo, quando jogou quatro partidas pela seleção argentina, no melhor ano de sua carreira: teve nove gols e 15 assistências em 52 jogos. Atacante de velocidade, pode cair por qualquer um dos lados no setor, além de conseguir fazer a função de centro avante. Tem qualidade no drible curto e potência na finalização em média e pequena distância, podendo fazer a função do atacante pela esquerda, uma necessidade no elenco rubro negro.
Além do alto salário, a acusação de estupro feita contra Pavón em 2020 também pode dificultar a negociação. Sem uma decisão jurídica final ainda, o caso aponta para a não comprovação do crime: “Todas as provas apontaram no mesmo sentido, isto é, não conseguiram comprovar que houve ato sexual, e menos ainda, que se houve, tivesse sido contrário a vontade da suposta vítima”, diz o relatório da investigação, publicado pelo Ge. Acusado por Gisela Doyle, Pavón, segundo o relatório, “teria participado de episódio similar (violência sexual)” no passado, mas sem a possibilidade de denúncia.
O atacante ainda tem participação em uma confusão pós-jogo, contra o Atlético Mineiro, na Libertadores do ano passado. Eliminados nos pênaltis, os jogadores do Boca Juniors iniciaram uma briga generalizada que culminou em Pavón arremessando um bebedouro na direção de um policial. O jogador foi detido e levado à delegacia, acabou suspenso por seis partidas pela Conmebol.