Em 2021, Edenilson fez um ano espetacular pelo Internacional. Diante de uma improvável artilharia pelo clube e diversas assistências, o volante chegou a ser convocado por Tite para a Seleção Brasileira. Diante isso, o jogador chegou a iniciar o ano sonhando com a disputa da Copa do Mundo do Qatar. No entanto, a instabilidade inicial – sem gols ou assistências e com erros decisivos – pode atrapalhar esses planos
Preciso nas cobranças de pênalti, e bem fechando os espaços, Edenilson ganhou destaque no Internacional, mas até isso mudou. Erros do volante influenciaram diretamente o resultado negativo colorado nas duas últimas partidas. Diante do Ypiranga, cobrou muito mal uma penalidade, na mão do goleiro. Já contra o Novo Hamburgo, era ele quem estava marcando Michel Renner, mas não acompanha o adversário, que depois surge livre dentro da área.
Essa instabilidade, contudo, também tem uma explicação. Contratado a pouco, o técnico Alexander Medina ainda tenta encontrar a escalação ideal do Internacional, e isso inclui, também o posicionamento de Edenilson. Nos quatro jogos que fez na temporada, precisou atuar em quatro funções diferentes em algum momento.
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Na estreia, em vitória diante do Juventude, foi segundo volante. Na posição que em que atuou boa parte dos últimos anos, acabou relativamente preso, fazendo Medina entender que a qualidade dele não estava sendo plenamente aproveitada. Após nova chance contra o União Frederiquense, nova atuação fraca, o que culminou em testes de Edenilson em funções mais avançadas.
Diante do Ypiranga, foi o meia-armador central. Após um início interessante, Edenilson perdeu confiança ao errar o pênalti e, a partir daí, pouco apareceu para construir as jogadas. Tanto é que, o Internacional só melhora após o ingresso de um armador de fato, D’Alessandro.
Diante do Novo Hamburgo, novo teste com Edenilson. Diante do retorno de Taison, Medina abriu o volante como meia-direito, simulando a formação tática do ano passado. No entanto, nova desilusão, afinal, o jogador pouco conseguia se movimentar. No final, após a saída de Heitor, ainda chegou a ser lateral-direito, até, merecidamente, acabar sendo substituído.