O xerife do Atlético-MG, Júnior Alonso, foi reapresentado de forma oficial nesta quarta-feira (16) na Cidade do Galo. O jogador, que voltou por conta da guerra na Rússia, chega ao clube mineiro por empréstimo até o fim da temporada.
Além do retorno, o zagueiro também volta ao Atlético com a mesma numeração na camisa. Alonso revelou que Godín, quem estava usando o número 3 nesta temporada, ligou e devolveu o número para o paraguaio como um presente de boas vindas neste retorno.
– Preciso fazer um reconhecimento ao Godín. Ele me ligou quando chegou ao Atlético que iria usar a camisa 3, que isso é um motivo de orgulho. E quando eu voltei, ele me disse que podia voltar com a sua camisa, é uma excelente pessoa e um excelente profissional. É um problema bom para o treinador, estou chegando aqui para trabalhar e vai depender do Turco para depender quem joga ou não.
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Alonso também comentou sobre o seu retorno ao futebol brasileiro. Falou que, quando esteve para voltar por conta da guerra, três times brasileiros fizeram contato com seu representante, mas que o Atlético era a sua casa e a decisão foi fácil de ser tomada.
– Aqui dentro do Brasil, três times importantes falaram com meu empresário. Comigo mesmo, apenas Rodrigo Caetano falando que o Galo era a minha casa, estavam de portas abertas para jogar o tempo que for que a massa atleticana gostava de mim. Então foi muito fácil, minha mulher falou para voltar para BH, tomei a decisão tranquila.
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ÍDOLO DA MASSA?
Por fim, Júnior Alonso também falou sobre o seu carinho com a torcida do Atlético. O jogador disse que não merece tanto o reconhecimento da Massa, mas sente orgulho da história construída dentro do clube. Além disso, lembrou da situação no Brasil x Paraguai, em fevereiro, no Mineirão, quando teve o seu nome gritado.
– Acho que não mereço tanto reconhecimento da torcida. Só fiz o meu trabalho, com humildade. Não quero ser ídolo do clube, só quero trabalhar, ganhar tudo com o Atlético. Quando falam “Volta, Alonso” vão às redes sociais e me enviam mensagem, eu fico cheio de orgulho. É difícil conseguir isso. Quando vim jogar contra o Brasil eles gritaram o meu nome, foi algo raro, a torcida do Atlético me enchem de orgulho e estou feliz porque eles reconhecem o meu trabalho.
Para Alonso poder reestrear pelo Atlético, o jogador precisa ser regularizado no Boletim Informativo Diário da CBF um dia antes da próxima partida do clube. No sábado (19), o Galo encara a Caldense, no Mineirão, pela última rodada da primeira fase do Campeonato Mineiro.
