Na última quarta-feira (23), um homem de 69 anos foi preso pela Polícia Civil por tentativa de estupro de vulnerável contra uma criança no vestiário do Clube de Regatas do Flamengo, na Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo a 14ª DP, do Leblon, o menino de 10 anos estava tomando banho após a aula de natação, quando Sérgio Paes Fernandes entrou no local, o abordou e colocou o pênis para fora, perguntando se o garoto “queria pegar”. As informações são do jornal “O Globo”.
O idoso é suspeito de ter forçado a criança a entrar na cabine do vestiário. Na ocasião, outro sócio do clube teria entrado no local, distraindo Sérgio e permitindo que o menino se desvencilhasse e fugisse. Na delegacia, a babá contou ter encontrado a criança sentada em um banco, chorando e em estado de choque.
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Ao ver Sérgio saindo do vestiário, o menino de 10 anos apontou para o idoso e novamente começou a chorar. Os seguranças do clube foram acionados e o homem foi identificado na secretaria. O pai da criança procurou a 14ª DP e denunciou a tentativa de estupro.
A juíza Luciana de Oliveira Leal Halbritter escreveu que “os requisitos da prisão se mostram presentes. (…) O [perigo da demora] conduz a decretação da prisão, tendo em vista que o menor e seu agressor frequentam o clube, e já foi o mesmo alertado de que vem sendo procurado para ser intimado a depor, estando, ademais, em local incerto e não sabido, não localizado em qualquer dos seus endereços conhecidos”.
Em nota, o Flamengo declarou que tomou conhecimento do caso “envolvendo um menor e um idoso, com acusação de importunação sexual do menor” quando a criança já estava em local seguro com a babá. De acordo com o comunicado, “o clube prestou apoio à família do menor, fez contato telefônico com o Ministério Público, onde obteve instruções do que deveria ser feito, passou todas as instruções e documentos pertinentes para o pai do menor.”
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O Flamengo também afirmou: “Da mesma forma, está dando apoio à polícia em tudo o que ela precisa. O clube está acompanhando o desenrolar do processo e, administrativamente, com base no seu estatuto, suspendeu o acesso do acusado em suas dependências até que seja julgada a questão”.