No cargo de presidente da Fifa desde 2016, o suíço Gianni Infantino, de 52 anos, espera permanecer por mais tempo no posto mais alto do futebol mundial. Depois de vencer as eleições de 2016 e 2019, o mandatário garantiu, durante esta quinta-feira (31), que vai novamente se candidatar à reeleição. Até o momento, infantino é o único candidato, mas outros devem aparecer nos próximos meses.
— O nosso próximo congresso, em 2023, terá caráter eleitoral. Aproveito para informar a todos vocês que serei candidato e vou concorrer à reeleição — afirmou Infantino.
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A Fifa tem feito reuniões no Catar, sede da próxima Copa do Mundo, para determinar todo o processo que será realizado na disputa do Mundial. Focada apenas em organizar a competição da melhor maneira possível, a entidade terá apenas o seu processo eleitoral em 2023, após a Copa do Mundo.
Com um período um pouco maior, existe a expectativa de que outros candidatos possam aparecer para concorrer ao cargo. De acordo com o regulamento da entidade, qualquer candidatura à liderança da Fifa deverá ser apresentada até quatro meses antes do congresso. Um mês antes do processo definitivo será conhecida a lista dos candidatos aprovados.
Antes de ser eleito presidente da Fifa, Infantino foi secretário-geral da Uefa. A sua passagem até aqui pela principal entidade do futebol mundial foi considerada pacificadora. Infantino assumiu pouco tempo depois do também suíço Joseph Blatter ser afastado por acusações de fazer parte de um esquema de corrupção. A chegada de Infantino foi fundamental para acalmar os ânimos dentro da entidade.
Recenemtene o mandatário da Fifa foi criticado por jogadores e treinadores pela proposta de organizar a Copa do Mundo a cada dois anos. Além disso, o aumento do número de seleções no Mundial da Fifa também vem sendo bastante questionado. Se Infantino não for reeleito, as duas propostas que estão em pauta podem não se desenvolver.