As obras da reforma da Arena da Baixada, realizada para a Copa do Mundo de 2014, teve mais um capítulo e a favor do Athletico. Em decisão na última quinta-feira (31), o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) deu parecer favorável ao Furacão para o acordo tripartite. Este acordo prevê que tanto a Prefeitura de Curitiba, como o Governo do Estado do Paraná, vão pagar a dívida junto ao Athletico.
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O relator do processo foi o conselheiro Fernando Guimarães e a decisão ocorreu por maioria absoluta dos votos. O órgão estadual pediu para que a Prefeitura e o Governo apresentem um novo acordo em relação a quantia de R$342,6 milhões. O prazo para cumprimento da medida é de 30 dias e cabe recurso em relação aos valores apontados. O valor inicial assinado entre as partes foi de R$ 184,6 milhões, isso em 2012. Entretanto, após avaliação pericial da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o custo sofreu alterações.
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No mês passado, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) julgou o recurso envolvendo o empréstimo de R$ 291 milhões da Fomento Paraná, pela dívida da Arena da Baixada. A decisão apontou o Furacão como 100% responsável pelos custos. Entretanto, o acordo tripartite (entre clube, Estado e Prefeitura) não estava em julgamento.
O Athletico discute judicialmente o acordo tripartite desde o final da Copa do Mundo. No balanço financeiro de 2020, publicado no ano passado, o Athletico contabilizou R$ 490 milhões referente a este financiamento. A dívida é corrigida anualmente por uma taxa de juros. O próximo relatório do balanço do clube, referente a 2021, tem que ser publicado até abril deste ano. No ano passado, o Athletico apresentou balanço com um superávit de R$ 134 milhões.
