O ex-atacante brasileiro Robinho, que foi condenado pela justiça italiana por estupro cometido em janeiro de 2013, ainda não está cumprindo a pena. O jogador segue em solo brasileiro, mas, de acordo com a agência de notícias italiana “ANSA”, o Ministério da Justiça da Itália encaminhou ao Brasil um pedido de extradição de Robinho para que o ex-jogador possa cumprir a pena na Europa.
Apesar disso, é muito improvável que o Brasil cumpra o pedido da justiça italiana, já que a Constituição não permite a extradição de brasileiros natos, como é o caso de Robinho. Essa questão já foi debatida em outros momentos do processo de condenação do ex-jogador. A princípio, Robinho só poderia ser preso caso deixe o Brasil e vá para um outro país que tenha acordo de extradição com a Itália.
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Em fevereiro deste ano, a promotora Adriana Blasco chegou a emitir um pedido de extradição para Robinho e seu amigo Ricardo Falco, que também foi condenado pelo mesmo crime. No entanto, ambos seguem no Brasil sem cumprir o que foi definido pela justiça italiana.
A expectativa, no entanto, é que um novo contato entre as autoridades brasileiras e italianas aconteça em breve para definir a questão. Neste novo encontro, aliás, o Brasil deve responder ao pedido de extradição feito pela Itália.
Na condenação de Robinho, a justiça italiana, a sentença informa que Robinho e seus “cúmplices” (neste caso apenas o amigo Ricardo Falco) demonstraram “particular desprezo” pela vítima, que foi “brutalmente humilhada”. A violência sexual aconteceu em 22 de janeiro de 2013, em uma boate de Milão, e foi praticada contra uma jovem albanesa, que na época tinha 23 anos de idade.
O Istanbul Basaksehir, da Turquia, foi o último clube da carreira de Robinho, na temporada 2019/20. Após isso, o ex-atacante chegou a ser anunciado pelo Santos, mas o contrato acabou sendo suspenso diante da pressão sobre o clube paulista. No período, escutas telefônicas do julgamento também foram divulgadas pela imprensa brasileira, o que fez o Santos desistir da negociação.