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Mufarrej explica ausência do Botafogo em reunião com a Prefeitura: ‘Seria incoerente’

Foto: Nelson Mufarrej/Botafogo/Divulgação

Os clubes do Rio de Janeiro se encontraram neste domingo com o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, para debater um possível retorno dos treinos. O Botafogo, contudo, foi ausência no encontro. Por meio de uma nota, o presidente Nelson Mufarrej reiterou que a diretoria e equipe estão certos da posição de não retornarem às atividades presenciais.

Ainda em nota, o mandatário alvinegro disse que não era necessário expor a diretoria aos riscos de sair de casa para participar, pois seria até incoerente com o discurso. Além disso, reafirma que “passar essa imagem de retorno imediato, no auge da crise, de mortes, com a curva ainda em ascensão , é estar em desconexão com a realidade”. E conclui que o momento é de bons exemplos de quem pauta a sociedade e o Botafogo está seguro e convicto de suas posições”.

O Fluminense também se pronunciou na manhã desde domingo e informou que não recebeu nenhum convite formal da Prefeitura para participar da reunião. No entanto, ressaltou que foi comunicado pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FERJ), mas sem o conteúdo do programa.

É bom ressaltar que Fluminense e Botafogo foram os únicos que não assinaram o documento da Ferj, que expressou o desejo dos clubes a retornarem com os treinos presenciais. Ambos seguem irredutíveis, com a mesma posição.

NOTA DE NELSON MUFARREJ:
A posição do Botafogo sobre o tema é cristalina para o público e para o próprio Prefeito, que conhecia plenamente a nossa linha de pensamento antes da reunião. Não era necessário expor nossa diretoria aos riscos de sair de casa para participar, seria até incoerente com o nosso discurso.

– Reafirmamos não ser o momento para voltar a ter treinos presenciais. O futebol é um instrumento de altíssimo impacto e repercussão social. Passar essa imagem de retorno imediato, no auge da crise, de mortes, com a curva ainda em ascensão , é estar em desconexão com a realidade. Além de desumana é insensível do ponto de vista interno, com nossos atletas, comissão técnica, funcionários e seus familiares. Vai chegar a hora de voltarmos, mas não será agora.

– Nosso papel é direcionar a consciência coletiva no sentido de que o momento é de se preservar e ficar em casa. Cuidar de si, familiares e amigos. O contexto pede capacidade analítica para nós dirigentes que, de sobremaneira, influenciamos a vida de pessoas. Muitos países afrouxaram o isolamento e estão pagando por essa precipitação. O momento é de bons exemplos de quem pauta a sociedade e o Botafogo está seguro e convicto de suas posições.

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