Fluminense e Vasco se enfrentam, neste sábado, às 21h, em jogo válido pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Com a recente briga dos clubes nos tribunais pelo direito de mandar jogos no Maracanã, o clima esquentou e o clássico tomou uma proporção muito maior. A expectativa já era grande. É a primeira vez que os dois clubes se enfrentam no Brasileirão desde 2020, quando o Cruzmaltino caiu para a Série B. Além disso, os torcedores também vivem fase de conflito. As divergências entre os dois sobre a narrativa correta da história dos clubes têm balançado as redes sociais.
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O Fluminense vem de resultado negativo na competição. Na derrota para o Fortaleza no Castelão, com Fernando Diniz poupando parte dos titulares, o Tricolor foi muito criticado por não ter demonstrado uma mínima organização defensiva com as peças do banco. A situação do Gigante da Colina não é muito diferente. Derrotado pelo Bahia, no estádio São Januário, o Vasco ficou devendo criatividade na parte ofensiva.
O histórico recente dos confrontos balança para o lado Tricolor, são quase três anos de invencibilidade. Porém, por conta da ausência do Vasco na Série A e os novos formatos do Carioca, nesse meio tempo, os dois times se enfrentaram apenas sete vezes. Foram quatro vitórias para o Fluminense. Por outro lado, o Gigante da Colina é quem mais venceu o clássico. São 152 vitórias contra 123 do Fluzão em 388 partidas.
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Com a reestruturação do Vasco, o momento do Fluminense e o calor das últimas semanas, o confronto deste sábado terá um gostinho especial para o vencedor. Um dos grandes responsáveis por colocar fogo nessa rivalidade é o artilheiro Germán Cano. O ex-Vasco tinha conquistado o coração dos torcedores Cruzmaltinos, mas tudo mudou quando o argentino chegou no Flu. Cano virou carrasco do ex-clube e, agora, caminha para se tornar um grande ídolo do Tricolor. No último confronto entre as equipes, o centroavante marcou do meio de campo.
A partida também marca a rivalidade entre dois destaques da nova geração de técnicos brasileiros: Fernando Diniz e Maurício Barbieri. Os dois possuem estilos diferentes. Enquanto Barbieri aposta em um jogo agressivo e posicional, Diniz se destaca com o toque de bola envolvente da sua equipe. Em 2016, quando ainda treinavam o Audax e o Red Bull Brasil, os treinadores tiveram uma discussão feia em campo. Na ocasião, o comandante do Tricolor proferiu xingamentos contra o vascaíno que afirmou que o adversário “precisa ter caráter”. No histórico, Diniz leva a melhor com quatro vitórias em sete jogos contra Barbieri.
