Marcelo sempre deixou claro que é lateral-esquerdo, mas com Fernando Diniz tem se aventurado pelo meio-campo. O camisa 12, mais uma vez, atuou no setor na vitória por 2 a 1 do Fluminense sobre o Coritiba, no último sábado, pela 35ª rodada do Campeonato Carioca. A qualidade de sobra do craque fez com que o Tricolor criasse situações de gols no segundo tempo.
Depois da mexida no primeiro tempo com Isaac no lugar de Felipe Melo, o Fluminense voltou do intervalo com a mesma escalação. Mas com uma peça diferente. Marcelo saiu da lateral esquerda para a meia direta, e o setor foi coberto por Daniel, invertendo as posições.
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Nesta posição, Marcelo se torna uma espécie de “camisa 10”. A função não é nenhum esforço para o jogador, que tem qualidade de sobra. Com o camisa 12 como maestro, o Flu mais uma vez virou outro time. Marcelo busca desfrutar do jogo – principal filosofia passada por Diniz aos seus jogadores.
Além de Marcelo jogar melhor, o time do Fluminense também consegue melhorar dentro de campo. A equipe consegue criar e pode ser uma arma utilizada de Diniz para o Mundial de Clubes, em dezembro deste ano.
– Tivemos mais controle da marcação em alguns momentos e em outros tivemos displicência, o que não foi o combinado. Em relação à formação, o Marcelo flutuava, voltávamos de maneira mais compacta. O Isaac acabava voltando quando o Marcelo estava fora da posição. Foi o que a gente combinou – disse Diniz em sua coletiva.
Agora, o Fluminense enfrenta o Santos, na quarta-feira, às 19h, na Vila Belmiro, pela 36ª rodada do Brasileirão. Diniz pode tentar tirar o máximo do time nesta reta final de competição nacional para afinar para o Mundial de Clubes.