Com goleada: assim terminou a participação do São Paulo na Libertadores 2020. A vítima da vez foi o Binacional, time peruano que deixa a principal competição da América do Sul com três gols marcados – todos em cima do tricolor paulista. A partir de agora, o time comandado por Fernando Diniz, que também se classificou à Copa Sul-Americana por ficar na terceira colocação do grupo D, concentra suas forças para encarar o Fortaleza, às 20h30 de domingo (25), pela Copa do Brasil. A partida acontecerá no Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi.
Após chegar aos 7 pontos conquistados, o São Paulo ficará no aguardo do sorteio que definirá seu rival na segunda principal competição sul-americana. Na entrevista pós-jogo, o técnico do time, Fernando Diniz, tratou sobre alguns temas importantes do futuro da equipe.
Quando perguntado sobre os porquês da eliminação precoce do time na competição, por exemplo, o treinador foi categórico:
– A eliminação passa pela derrota para o Binacional na primeira partida da fase de grupos, sim. A altitude é desumana e faz diferença, mas perdemos porque falhamos além dos problemas causados por ela. Isso nos custou a passagem para a segunda fase – afirmou.
Na sequência, o treinador foi perguntado se conquistar o troféu da Sul-Americana apagaria o mal desempenho na Libertadores. Ele respondeu:
– Disputaremos os três campeonatos que temos pela frente (Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana) com o intuito de vencê-los. Não é só Sul-Americana, mas sim os três torneios – completou.
O vibrante técnico são-paulino também abordou sobre outros temas, como a confiança após uma goleada em contraponto à lentidão do time na primeira etapa. Confira:
– O futebol é muito cíclico. Demos um passo importante, mas temos que ter regularidade e deixar de oscilar ao longo da temporada. Fomos bem contra o Palmeiras, mas oscilamos contra Fortaleza e Grêmio. Precisamos ser mais lineares. No primeiro tempo, por exemplo, fomos mais lentos e morosos. Melhoramos na segunda etapa, mas temos que corrigir a oscilação entre os tempos e partidas – pontuou.
Rechaçando o espírito de revanche, o treinador deu números finais à coletiva com uma declaração importante:
– Em uma goleada como esta, dá para enxergar defeitos no time, sim. Cito morosidade, falta de mais empenho para evitar o gol tomado, que era evitável, e outros aspectos. Por outro lado, o segundo tempo me agradou. Hoje, jogamos de maneira equilibrada. Quem atuou de 45 a 60 minutos deverá estar inteiro para o jogo contra o Fortaleza. Não temos opções por conta de lesão, como Luciano, Juanfran, Hernanes e Igor Vinícius, mas precisamos respeitar o torcedor. Colocamos o melhor time possível para ganhar e pensar no final de semana – finalizou.
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