Coritiba

Athletico-PR goleia Coritiba/Toledo no primeiro Atletiba feminino da história

Foto: Reprodução/Coritiba

A volta do Campeonato Brasileiro Feminino A2 veio em grande estilo na capital paranaense: as gurias do Furacão venceram por 5 a 1, colocaram pressão desde o início do jogo e atropelaram as Alviverdes no primeiro tempo. O jogo simbólico foi no miniestádio do CAT Caju, às 15h, e contou com atletas jovens: as gurias do Coxa têm uma média de 17 anos, e este é o primeiro campeonato com um time feminino do Athletico Paranaense.

O JOGO

O primeiro gol do Furacão veio com Isa Momesso aos 9′: Moretti chutou, Cláudia defendeu e sobrou para a Isa, que mandou para o fundo da rede. Aos 17, a goleira do Coxa saiu jogando errado e Milena converteu, com assistência da Isa.

O Coritiba/Toledo seguiu perdido em campo, e o 3×0 saiu aos 34′: Lelê driblou a goleira Cláudia e mandou pro gol. Três minutos depois, Milena fez seu segundo gol na partida, com um chute rasteiro indefensável no canto. O último gol do Athletico foi aos 41, no golaço de Thaís Prado, que cobrou escanteio curto, recebeu a bola de volta e bateu cruzado, de fora da área. Golaço.

Foto: Reprodução/Athletico

No segundo tempo, o Coritiba/Toledo voltou com outra atitude, ofereceu perigo e cresceu no jogo. O Athletico administrou a partida e criou novas oportunidades, mas as gurias não alcançaram o sexto gol. A próxima bola na rede foi do Coxa: Bruna acertou um petardo de falta, do meio da rua, e diminuiu o placar, que acabou em 5×1.

Foto: Reprodução/Coritiba
O CAMPEONATO

O campeonato estava paralisado desde Março, por conta da pandemia, e o retrospecto do Furacão e do Coxa era de derrota: Athletico-PR perdeu para o Napoli-SC na primeira rodada, por 4×0. O Coritiba/Toledo perdeu para o Fluminense por 4×2. O Atletiba abriu a segunda rodada do Grupo F, e com a goleada Rubro-Negra, o Athletico pula para a quarta colocação, enquanto o alviverde cai para a sexta e última posição.

O Campeonato Brasileiro Feminino – Série A2 começou em 2017, e é a segunda divisão do Brasileirão Feminino. Nesse ano, 36 clubes disputam a competição: um time representante de cada estado brasileiro, os quatro rebaixados da Série A1 e os 5 melhores clubes do ranking masculino da CBF que não estão disputando a Série A1 feminina.

O Coritiba se enquadra na última regra: A CBF exije que cada clube masculino da primeira divisão tenha uma equipe feminina. O Coxa não tinha, e firmou uma parceria com o Toledo para representar o Alviverde na Série A2. Em 2019, o Athletico também optou pela parceria, e as jogadoras do Foz do Iguaçú vestiram a camisa Rubro-Negra na competição. Em 2020, o Furacão já conta com um time 100% atleticano.

Na próxima rodada, o Athletico enfrenta o Fluminense no Rio, e o Coritiba/Toledo joga em Toledo contra o Brasil de Farroupilha.

FICHA TÉCNICA:

Athletico Paranaense 5×1 Coritiba/Toledo.

Segunda rodada do Campeonato Brasileiro Feminino Série A2

23/10/2020 – 15h

Local: Miniestádio do CAT Caju

Árbitro: Gustavo Nogas (PR)

Assistentes: Weber Felipe Silva (PR) e Wagner Junior Bonfim Ledo (PR)

Quarto Árbitro: Cristian Eduardo Gorski da Luz (PR)

ATHLETICO PARANAENSE: Renata; Bruna, Nayara (Rafa, aos 34’ do 2º tempo), Paloma (Natiele, no intervalo) e Thaís Prado; Jaque, Lelê (Isa Leoni, aos 17’ do 2º tempo), Thaís Andrade (Karen, aos 17’ do 2º tempo) e Moretti (Tati, aos 40’ do 2º tempo); Isa Momesso (Sabrina, no intervalo) e Milena

Foto: Reprodução/Athletico

Técnica: Vantressa Ferreira

Gols: Isa Momesso, aos 9’; Milena, aos 17’; Lelê, aos 34’; Milena, aos 37’; Thaís Prado, aos 41’ do primeiro tempo.

Cartão amarelo: Paloma

Cartão vermelho: Rafa, aos 47’ do 2º tempo

CORITIBA/TOLEDO: Cláudia; Brenda, Vandressa e Ketlin; Agostini, Andressa, Jhonson (Joyce, aos 10’ do 2º tempo), Thais Silva e Martins (Bia, aos 27’ do 1º tempo) (Pazin, no intervalo); Maiara e Bruna

Foto: Reprodução/Coritiba

Técnico: Jaime Leal Filho

Gol: Bruna, aos 34’ do segundo tempo

Cartão amarelo: Brenda

DIA HISTÓRICO

O primeiro Atletiba feminino da história é um marco no futebol paranaense: é o primeiro passo para a construção de um Brasileirão democrático e plural. As gurias jogam muito, têm qualidade e um futuro promissor. Que vejamos cada vez mais incentivo, financiamento e cobertura jornalística para o Campeonato Brasileiro Feminino. Avante gurias!

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