A temporada 2020/21 do Corinthians vem colecionando alguns recordes negativos. Um dos recentes é o mau aproveitamento em casa: não vence a quatro jogos na Neo Química Arena. Além disso, o tropeço diante do América-MG na última quarta-feira (28), pela Copa do Brasil, também deixou o torcedor na bronca. Mas os números ruins não param por aí.
Depois de um momento de perigo de rebaixamento no Campeonato Paulista, o Corinthians teve uma sequência de bons resultados para chegar à final. No Brasileirão, entretanto, a curta fase boa terminou. Até então, três técnicos dirigiram o Timão na competição somente no primeiro turno.
Inconsistência
A troca de técnicos constante gera inconstâncias, tanto no resultado quanto no desempenho. Conflitos de ideias e escolhas de formações tendem a fazer o time oscilar. E um dos principais aspectos do jogo que sofre com isso é o ataque.
Se a defesa era criticada no início da campanha nacional, o sistema ofensivo virou um problema para Vagner Mancini. Um dos recordes negativos do Corinthians no ano é justamente sobre isso: é o segundo colocado em jogos sem marcar gols entre os clubes da Série A.
Contando a participação das outras equipes em Libertadores, Copa do Brasil e finais estaduais, o Corinthians não marcou em sete partidas. Nem equipes com muitos empates, como Grêmio e Botafogo, superam o Timão. Os únicos na elite que ficaram mais jogos sem marcar desde o início do Brasileirão foram Coritiba, Sport e Athletico-PR, com oito partidas.
Isso se reflete, também, na artilharia do clube. Jô foi importante na fase final do Paulista, mas estacionou nos cinco gols. Luan, que vive momento ruim, e Boselli, que passou muito tempo lesionado, são os artilheiros do Corinthians no ano com seis gols cada.
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