Allan Aal tem aproveitado o tempo livre sem jogos oficiais no Campeonato Paulista para promover testes na escalação do Guarani.
Já com dez dias de trabalhos voltados às questões técnicas, táticas e físicas, treinador realizou mudanças em praticamente todos os setores, mas não cravou uma base com os 11 ideais, ao menos por enquanto, segundo apuração da reportagem do Esporte News Mundo.
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Cobrado pela torcida por melhor desempenho do Bugre, comandante confirmou Gabriel Mesquita como dono do gol, ainda sem dar grande espaço para Rafael Martins, reserva imediato e emprestado pelo Brasil de Pelotas até o fim da Série B do Campeonato Brasileiro.
No miolo de zaga, composto nos quatro primeiros jogos do Estadual com Airton e Romércio, Thales, primeiro reforço anunciado, também ganhou espaço, deixando Victor Ramon, cria das categorias de base, como quarta e última opção.
Nas laterais, Éder Sciola continuou na direita, ao passo que Bidu, mesmo abaixo tecnicamente, foi a escolha na esquerda – os jovens Mateus Ludke e Eliel também foram testados posteriormente.
No meio-campo, Índio, apesar das críticas, ainda goza de certo prestígio junto à comissão técnica, formando tripé com Rodrigo Andrade, grata surpresa no início da temporada, e o experiente Tony – Bruno Silva, Marcelo e Pedro Acorsi também ganharam chance.
Em relação aos últimos reforços, o meio-campista Régis, já em boa condição física e apto para ser acionado, trabalha normalmente, assim como o atacante Davó, prestes a ser regularizado – até o momento, apesar dos testes, dupla pode ficar como opção no banco.
No sistema ofensivo, Júlio César, Matheus Souza, Pablo – sem ser recuado para lateral – e Renanzinho foram as principais alternativas experimentadas pelas beiradas, enquanto Bruno Sávio deve se consolidar como centroavante, ao menos neste primeiro instante, com Rafael Costa na suplência.
FIM DE SEMANA
No último sábado, data inicialmente reservada para enfrentar a Ferroviária, em Araraquara, Guarani realizou, no período da manhã, um coletivo com três tempos de 20 minutos cada.
A escalação inicial idealizada por Aal no trabalho foi a mesma do empate sem gols com o São Bento: Gabriel Mesquita; Éder Sciola, Airton, Romércio e Bidu; Rodrigo Andrade, Índio e Tony; Andrigo, Renanzinho e Bruno Sávio.
Apesar de manter a base contestada, Allan decidiu colocar em prática um rodízio de peças enquanto o calendário do Paulistão não é definido.
A partir da segunda etapa, várias peças foram oportunizadas: Thales entrou na defesa, Júlio César e Bruno Sávio, juntos, pintaram no ataque, além de Renanzinho e Matheus Souza como dupla pelas beiradas.
Andrigo, por sua vez, ganhou minutagem tanto no meio-campo, na função de armação, principal especialidade, e também pelas pontas, onde foi escalado nos três jogos em que esteve em ação neste mês.
A decisão pela mescla é para encontrar o melhor esqueleto do time titular, isto é, o tão sonhado ‘encaixe’ em busca de uma arrancada na retomada da temporada.
FIEL
Fontes consultadas pela reportagem também revelaram alguns comportamentos de Allan Aal. Entre os pontos mais interessantes estão a intenção aparente de dar sequência e reforçar a confiança aos jogadores já escolhidos antes da pausa, confirmando a ideia de se ter uma ‘decisão sólida’ e apostar na filosofia em busca de melhor desempenho e, consequentemente, resultado.
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