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Aal desabafa após revés do Guarani: ‘Poderia ter feito dois ou três gols’

Aal desabafa após revés do Guarani: 'Poderia ter feito dois ou três gols'
Crédito: Thomaz Marostegan / Guarani FC

As oportunidades de gol desperdiçadas pelo Guarani, especialmente na etapa inicial, foram fatais para amargar derrota diante do Palmeiras, de virada, no Brinco de Ouro da Princesa, pelo placar de 2 a 1.

Em coletiva de imprensa, Allan Aal desabafou a respeito da ineficácia do sistema ofensivo e atrelou o revés em Campinas com a falta de tranquilidade do Bugre.

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“Realmente tivemos um primeiro tempo que poderia ter feito dois ou três gols. Poderia ter saído com um placar mais elástico. Eu acho que afetou muito o lado emocional e o fato da anulação do gol do Davó, como eu falei em outras respostas e, logo em seguida, o empate. Foi o gol de empate através de um acidente ali de trabalho em um gol contra. Isso nos abalou muito. A gente procurou motivar os atletas e mostrar que a gente estava com o domínio da partida no intervalo”, lamentou.

“Ao mesmo tempo, a gente não conseguiu transformar tudo aquilo que a gente tinha feito no primeiro tempo no segundo tempo. Era manter um nível de intensidade, manter um nível de confiança e manter um nível de qualidade. Acabamos não tendo o mesmo desempenho do primeiro tempo, porém, mesmo assim, criamos três ou quatro chances ali para, pelo menos, ter empatado o jogo. Faltou um pouquinho de tranquilidade. E aí entra naquilo que eu estou falando para você, na questão emocional que a gente, de repente, se frustrou demais antes do término do primeiro tempo. Todos nós vimos e sentimos que poderia ter feito ali 3 a 0, 2 a 0 e praticamente definido a partida”, emendou.

BAQUE EMOCIONAL

Aal admitiu que o Guarani sofreu prejuízos psicológicos a partir da anulação do gol de Davó e do empate do Palmeiras, logo no lance seguinte, ao fim do primeiro tempo.

“Mais uma vez, poderíamos aqui estar falando de um placar vitorioso para nós. Poderíamos ter definido a partida no primeiro tempo. Nos abalamos muito emocionalmente com a anulação do gol e depois, consequentemente, em uma bola parada e um gol contra. Em uma bola parada, não. Foi em uma puxada de contra-ataque o gol contra. A gente lamenta muito, porque os jogadores se entregaram. Os jogadores procuraram, mesmo no segundo tempo atrás do placar”, afirmou.

“Lutaram até o fim. Perdemos, mais uma vez, duas ou três chances ali que poderíamos ter empatado o jogo. É a gente procurar trabalhar não só em campo, mas também o lado emocional de não perder a confiança e de saber que a gente poderia estar em uma situação de classificação muito mais clara do que a gente está. Porém, a gente acredita, vai acreditar até o fim e vai lutar até o fim para conseguir uma classificação”, acrescentou.

Em outra resposta, Allan deu sequência ao pensamento e bateu na tecla deste momento determinante do confronto para definir o placar.

“Eu acho que, principalmente, além dessa mudança tática do adversário, foi a nossa queda emocional após a anulação do gol do Davó. Após o nosso gol contra, a gente se abateu demais. A gente procurou erguer a moral dos atletas no intervalo, mas voltamos para o segundo tempo não com a mesma convicção e nem com a mesma confiança que iniciamos. Mesmo assim, ainda criamos boas situações de, pelo menos, empatar ou fazer o 2 a 1 antes do gol do Palmeiras. Não conseguirmos transformar em gol tudo aquilo que a gente criou”, admitiu.

“E aí faltou um pouquinho de tranquilidade também quando a gente estava atrás do placar pelas chances que a gente teve e pelas situações de puxada de transição de três contra dois e de quatro contra três. Teve alguns lances que nós conseguimos errar dois passos consecutivos tocando para trás e perdendo a velocidade do ataque. Depois, no final, tivemos duas finalizações dentro da área e não conseguimos transformar em gol. Então a gente vai procurar conversar e trabalhar”, prosseguiu.

“Eu acho que a gente tem que ter uma consistência emocional maior para que a gente possa saber passar alguns momentos ruins na partida, como acontece em qualquer partida. É um acidente de trabalho que aconteceu em um gol contra. É perda de gol ou anulação de gol depois de todo aquele extravaso e de toda aquela comemoração. Então a gente precisa manter um pouco mais esse equilíbrio para saber que a gente vem desempenhando e que as situações de gol têm que ser convertidas em gol e em vitória”, finalizou.

E AGORA?

Com revés diante do Palmeiras, Guarani segue estacionado em oito pontos, na terceira colocação do Grupo D, fora da zona de classificação, atrás de Santos (9) e Mirassol (11).

Com tempo curto de descanso, Bugre volta a campo na segunda-feira, 26 de abril, diante do Santo André, no Estádio do Canindé, em São Paulo, às 22h15.

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