Nesta quarta-feira (10), o treinador do Palmeiras, Abel Ferreira, participou de uma entrevista coletiva no canal oficial do clube no Youtube após a goleada de 4 a 0 do Palmeiras contra o Atlético-GO no Allianz Parque. Ao microfone, o português falou sobre a ótima atuação coletiva do Alviverde e sobre a história do torcedor Bruninho, do Santos, que aconteceu na Vila Belmiro e no decorrer dessa semana.
ELOGIOS A ATUAÇÃO COLETIVA
Apesar de Gustavo Scarpa ter sido o destaque da partida com um gol e duas assistências, o Verdão teve um ótimo desempenho coletivo na goleada contra o Dragão. Abel se mostrou contente com o empenho e comprometimento da equipe:
– Meu orgulho é ver que os jogadores estão comprometidos com se desafiarem e dar o melhor a cada jogo. Entramos muitos focados, intensos e fomos comprometidos com o objetivo de hoje que era ganhar sem sofrer gols. – afirmou.
O técnico também elogiou a coletividade do quarteto de ataque (Scarpa, Veiga, Rony e Dudu):
– Eles sabem os espaços que têm que ocupar. Não têm que lá estar, mas lá aparecer. O futebol, para mim, é tempo e espaço. O que me enche de orgulho é ver que esses jogadores cada vez mais entendem o jogo coletivo e sem bola – explicou o português.
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EM DEFESA DE BRUNINHO
Após a vitória do Palmeiras contra o Santos no último domingo, o goleiro Jailson entregou sua camisa de jogo para um torcedor, de apenas nove anos, do Alvinegro Praiano depois de pedidos do pai do garoto. Ainda na Vila Belmiro, torcedores se revoltaram com o acontecimento, xingando e ameaçando a família. Nas redes sociais, novas ofensas foram dirigidas a Bruninho, o menino que ganhou o uniforme, que até ofereceu a camisa de volta ao jogador palmeirense para não receber mais ameaças.
Na entrevista coletiva, Abel Ferreira falou sobre o acontecimento e como foi importante personagens do esporte se manifestarem contra a violência ao jovem torcedor:
– Cada um pode escolher o seu clube, respeitando sempre os adversários. Foi muito bonito de ver figuras públicas, que têm peso e responsabilidades, dando a cara. Me enche de orgulho porque é isso que faz mudar mentalidades e cultura esportiva. Precisamos de muitos Bruninhos que, independentemente dos clubes que escolham pra torcer, respeitam o adversário e o futebol. O futebol existe para unir todos os tratos sociais, dos que têm mais capacidade aos que têm menos. – finalizou o treinador palestrino.
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