Palmeiras

Abel Ferreira é apresentado no Palmeiras e afirma: “Vou dar o melhor de mim, de coração e alma, para representar este clube”

(FOTO:DIVULGAÇÃO/PALMEIRAS/CESAR GRECO)

Abel Ferreira teve sua coletiva de apresentação no Palmeiras, hoje (04), às 13h. Treinador veio para substituir Vanderlei Luxemburgo e já comandou um treino, junto com sua comissão técnica. Português afirmou que veio para o clube depois de muitas analises e estudos e que sua primeira impressão foi boa.

– Quem não gosta de receber um time com vitórias, com vontade de ganhar, garra, energia e agressividade? Mas a verdade que já tinha falado com os jogadores. É deles que dependo, é com eles que trabalho, é com eles que vamos ganhar. Andrey falou muito bem, time teve comportamento espetacular. Ele conhece muito bem os jogadores e o clube, foi quem mais me passou informações. É um aliado seguramente. Tivemos o dia todo ontem reunido pra trocar impressões e falar. Penso como os jogadores. A escola que eles andam eu já andei – afirma Abel.

JOGAR BONITO OU VENCER?

Abel também foi questionado sobre o estilo de jogo e a dúvida de jogar bonito ou vencer.

– Temos que recuperar a nossa identidade. O Palmeiras é conhecido pela Academia, por uma forma e estilo de jogar, não pelos títulos. Foi pela identidade criada. Mas não me peçam que, sem treinar, verão o time jogar como os meus times. Não me peçam isso, pois não há tempo. Sei que temos que ganhar. Os jogadores são inteligentes, sabem o que devem fazer em campo, tem uma base dentro deles. Eles têm um mapa do futebol dentro deles. O que vamos fazer agora é ajudá-los, que cada um deles tenha a capacidade de ser melhor que si mesmo a cada dia. Se fizermos isso como no último jogo, teremos muitas alegrias – explica o treinador.

Treinador confirmou que estará no comando do time no próximo jogo contra o Bragantino, quinta (05), às 19h. Abel também falou que está hospedado dentro do clube.

– Tem condições de mora aqui no CT. Atravessei o Atlântico pra trabalhar, ganhar, ajudar a estrutura e os jogadores a crescer, não pra conhecer a cidade. É minha missão. Minha estadia nos próximos meses será aqui dentro. Não nos falta nada, o clube oferece todas as condições para o trabalho na plenitude. Temos que criar nossa pressão dentro, pra aguentar a pressão de fora. Quem está em um clube como o Palmeiras só pode pensar em vencer, não há outra forma – explica treinador.

O calendário dos times brasileiros são extremamente apertados. Em dois meses, o Palmeiras fará 18 jogos. Mas isso não assustou o novo técnico.

– Vou defender o verde e branco até a morte. É o resultado que nos guia. É loucura ter dois meses com 18 jogos, mas ok, vamos encarar com seriedade, disciplina, comunicação. O que mais gostei de ouvir é que o presidente sabe o que quer para o presente e futuro para o clube, isso que mais me agradou. Tive vontade de representar este clube, vou dar o melhor de mim de coração e alma para representar este clube – diz Abel.

BASE CONSOLIDADA?

Abel também deu a sua opinião sobre a base consolidada do Palmeiras.

– Tenho um elemento na minha equipe técnica nos dois clubes onde passamos antes. NO PAOK tinha jovens de 20 anos, jogando com muita regularidade. Temos um elemento diretamente responsável por tudo que se passa na base. Eu já fazia isso nas minhas equipes. Gosto que tenhamos dois jogadores por posição equilibrados e gosto de criar espaços para ter jovens conosco. Futebol é oportunidade. Jovens precisam ter essa oportunidade. Há um departamento de futebol organizado, com scouting organizado, é normal que os jovens queiram vir pelo fato do Palmeiras usar muito. Mas eles só estão fazendo o que fazer, pois tem os jogadores experientes que os ajudam. Se o Gabriel Menino está na condição que está, é porque escalar o Rocha e o Mayke os ajudam. Assim é com os outros também. Gosto dessa mistura – explica.

REFORÇOS

Técnico foi questionado sobre elenco do clube e se pretende pedir reforços para a diretoria.

– Aos reforços, o primeiro que temos que fazer é olhar pra dentro do clube e saber se tem alguém aqui que pode ocupar essa exigência. Não precisamos buscar jovens, pois aqui temos. Se não acontecer, vamos atrás. Mas fiz meu diagnóstico. Não é preciso mexer muito, temos bons jogadores. Temos jovens. Já entreguei esse diagnóstico ao nosso diretor. E será sempre nessa linha: procurar dentro do clube, se não tiver procuramos fora. Não tem que mexer muito, estamos bem, temos uma base muito boa – concluíl.

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