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Abel Ferreira revela curiosidade de almoço com Felipão e agradece contratação de Artur

Abel Ferreira
Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, agradeceu muito à diretoria a contratação do atacante Artur, autor de dois gols na vitória desta quarta-feira (24) sobre o Cerro Porteño (PAR), pela Libertadores. Na coletiva de imprensa, ele destacou que ele é um ponta “com sumo”.

“(Ele) tem o que pedimos a um ponta, dá assistências e faz gols. Gosto de ver pontas com sumo. Não adianta ir ao mercado e pegar laranja muita bonita, mas sem sumo. Prefiro aquelas feias que abrimos e depois saia sumo, nós queremos sumo. Agradecer ao Barros e a presidente (Leila Pereira) que fizeram o esforço para contratá-lo”.

Outra curiosidade da entrevista foi a revelação de um detalhe de um almoço envolvendo Abel e Felipão. Com a vitória no Paraguai, ele igualou o ex-técnico em vitórias comandando o Palmeiras na Libertadores e agora ambos são os maiores vencedores da história do clube na competição.

“Falando sobre Felipão, vou revelar… A última vez que fomos almoçar, ele fugiu e não pagou. Ele é forreta. É igual ao Telê Santana segundo eu sei (risos). Mas não há problema, alguém pagou por nós. Foi um gosto almoçar com ele”, brincou.

Forreta, segundo o dicionário Online de Português, significa “pessoa que exagera na preocupação em poupar dinheiro, que economiza ao máximo, que não gasta.” Ele ainda afirmou que não sabia do recorde igualado e disse que espera chegar na idade dele (atualmente, Felipão tem 74 anos).

Além de Artur, quem também balançou as redes nesta noite foi Rony. O atacante não marcava um gol há 11 partidas e quebrou o jejum aos 23 minutos do segundo, após receber bola enfiada de Luan, driblar o goleiro e mandar pro fundo do gol. O português se mostrou contente com a união do grupo, que foi abraçá-lo após o gol, e revelou que ele ainda não está 100% depois da cirurgia que fez em um dos braços.

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“Ficamos felizes por ele, pela forma que os colegas comemoraram o gol com ele, porque ele trabalha muito. Vocês sabem que ele machucou o braço, viram que ele não comemorou o gol na cambalhota habitual que faz, porque não está 100%. Feliz por ele e pela equipe.”

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Mas, o gol não foi suficiente para escapar de uma “puxada de orelha” do treinador nele, por ter perdido um gol feito, com o goleiro já caído, no primeiro tempo. “O Rony, como todos os atacantes, tem momentos. Momentos muito inspirados, outros não, como foi naquela oportunidade que ele falhou… Se estivéssemos no treino, dava-lhe uma sapatada com carinho (risos). Não pode falhar nisso (risos)”, disse Abel Ferreira.

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