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Abel Hernández fala sobre disputar posição com Fred e destaca união do grupo do Fluminense

Abel Hernández
FOTO - MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC

Mesmo não sendo o titular da posição, Abel Hernández vive uma excelente fase com a camisa do Fluminense. Já são 13 jogos (5 como titular), 6 gols e 1 assistência, o uruguaio precisa apenas de 76 minutos para participar de um gol, de acordo com o site SofaScore. O atacante foi o escolhido para conceder entrevista coletiva nesta quarta-feira, no CT Carlos Castilho e comentou sobre como é concorrer por uma vaga no time com Fred.

– Claro que todo jogador quer sempre ser titular. Mas nesse momento tenho à frente o ídolo máximo dessa instituição, que fez muitos gols em toda sua carreira, mais de 400. Não é fácil para nenhum profissional fazer tantos gols. Fred está fazendo gols muito importantes para nós. É muito importante para nós tê-lo neste momento que ele está atravessando. Para mim, pessoalmente, é seguir trabalhando e tentar a cada momento que entrar em campo, seja como titular ou reserva, entrando cinco ou dez minutos, dar meu máximo e mostrar que também quero ser titular. Estar preparado para o momento que for jogar – disse.

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A pauta sobre bater pênaltis também esteve na coletiva, já que o centroavante foi quem bateu nos acréscimos no último jogo, mesmo com, Nenê, cobrador principal na temporada, em campo. Abel disse que perguntou ao meia se ele desejava bater, mas que ambos acataram  à ordem do técnico Roger Machado.

– Quando aconteceu o pênalti eu perguntei para Nenê se ele queria cobrar, porque antes, na partida que tínhamos jogado, quando o Nenê estava em campo ele era um dos principais cobradores. Mas naquele momento, o Roger decidiu que era eu quem deveria bater, eu fui com confiança e converti. Foi uma decisão tomada pelo treinador – explicou.

O Tricolor das Laranjeiras enfrenta o Santos nesta quinta-feira (17), às 19h, no Maracanã, pela 4ª rodada do Brasileirão. Fred estará à disposição após ter sido poupado contra o Bragantino, dessa forma a tendência é que Abel comece no banco.

Abel Hernández empata o jogo aos 47 do segundo tempo – Foto: Mailson Santana / Fluminense FC

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Motivação para acertar com o Fluminense:

– O que motivou vir ao Fluminense é simplesmente o Fluminense. É uma equipe gigante no Brasil. Quando recebi o chamado, não duvidei em nenhum momento. Era um clube perfeito para mim, um clube grande que todo mundo quer estar. Disputa também a Libertadores, isso também foi algo muito positivo.

Experiência na carreira:

– Estou feliz com a carreira que construí como profissional. Quando iniciei, muito jovem e sonhava ser jogador de futebol, meu pensamento era apenas jogar no Peñarol e na seleção uruguaia. Pude conseguir isso e muitas outras coisas e estou muito contente com tudo o que aconteceu. Hoje estou mais maduro, tenho quase 31 anos e estou tentando demonstrar tudo que aprendi ao longo desta carreira, colocar dentro do campo de jogo para ajudar o Fluminense a conseguir seus objetivos.

Pensa em permanecer no Fluminense e renovar?

– Não gosto muito de fazer futurologia. É focar no presente e seguir tentando demonstrar dentro do campo que, sim, estou feliz aqui no Fluminense. Minha família está se adaptando muito bem ao Rio de Janeiro. E, como disse antes, cheguei a um clube gigante. Estou muito contente. Isso (renovação) só será (discutido) mais adiante, quando o clube pensar que for necessário falar. E aí me sentarei com eles para ver o que é melhor para o clube e para mim. Mas estou feliz aqui, em um clube enorme e, claro, me encantaria seguir aqui.

O que mais te surpreendeu no Fluminense?

– O que mais me surpreendeu foi a união do grupo. Me receberam muito bem. Assim que cheguei, me fizeram sentir como um a mais. E isso reflete dentro de campo, porque você se adapta mais rapidamente aos seus companheiros. A estrutura que tem o clube também me impressionou.

Invencibilidade de 12 jogos em Brasileiros:

– Falam muito bem deste grupo, que nunca se rende. São várias partidas que, graças a isso, não conhecemos a derrota. Queremos continuar nesse caminho. Merecemos e demonstramos a cada partida que nunca desistimos.

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