A Activision Blizzard, comprada recentemente pela Microsoft, enfrenta diversos processos por assédio sexual, discriminações de gênero e repressão sindical. Atualmente a empresa é processada pela família de Kerri Moynihan, ex-funcionária encontrada morta durante um retiro da empresa em 2017.
O caso veio a público depois que o The Washington Post, jornal internacional, conseguiu uma cópia da denúncia, em que os familiares afirmam que o ato de suicídio de Kerri teria vindo em consequência do assédio sexual sofrido pela ex-funcionária.
Aberto em julho do ano passado, o caso foi mencionado pela primeira vez no Departamento de Emprego Justo e Habitação da Califórnia. As principais acusações citadas no processo são assédio sexual e discriminação baseada em gênero, como exemplo de má conduta da empresa.
Ainda, a família alega que o ex-diretor financeiro sênior, Greg Restituito, mentiu para os investigadores do Departamento de Polícia de Anaheim, na Califórnia, e escondeu um suposto envolvimento amoroso com Kerri Moynihan.
Em declaração oficial da Activision Blizzard, a empresa se limitou a dar uma resposta genérica sobre a morte da ex-funcionária:
“profundamente triste com a trágica morte da Sra. Moynihan, que era um membro valioso da empresa. Abordaremos a reclamação por meio do processo legal conforme apropriado e, por respeito à família, não temos mais comentários no momento”.
