Penúltimo reforço oficializado pela Ponte Preta, Ednei mostrou não ter ficado surpresa com a saída do Cuiabá, recém-promovido à elite do Campeonato Brasileiro.
Integrado ao elenco da Macaca e cotado para ser titular no início do Paulistão, o zagueiro justificou a não-renovação com o Dourado a partir de uma mudança no comando da diretoria.
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“Eu não fiquei surpreso por conta do relacionamento com o novo mandante do clube. Lá, eles têm uma política de não de se intrometer quando um deles está no comando. Acredito que o comandante hoje geral do clube e da família não se batia muito comigo em algumas coisas e com o meu empresário também”, revelou o beque, em coletiva.
“Para mim, não foi surpresa. Para muitos foi, para torcedor e para outros jogadores, mas eu já sabia que, assim que terminasse o campeonato e a gente conseguisse o acesso, ele não ia querer me utilizar. Por mim, está tudo bem também e está tranquilo. A Ponte é um ótimo clube. O objetivo nosso é colocar a Ponte na Série A novamente. Eu acredito que, aqui, eu também possa fazer uma história bonita”, acrescentou.
ORIGEM
Revelado nas categorias de base do Votoraty, Ednei revelou ter sido lançado ao futebol por Fernando Diniz, ex-treinador do São Paulo.
O novo beque da Ponte Preta também comentou a respeito do estilo de jogo proposto pelo comandante e a saída de jogo com a bola nos pés desde o campo defensivo.
“Quem me lançou no futebol profissional foi o Diniz. Então, eu, particularmente, gosto de um time que construa o jogo desde lá de trás. Porém, acredito, ao passar dos anos, como eu iniciei com ele no início da carreira dele também, acredito que ele mudou um pouco o jeito de jogar e ficou um pouco mais perigoso”, opinou.
“Na época em que eu joguei com ele, era muito favorável ao time que ele comandava. Então eu gosto de sair jogando. Eu acho que, quando você tem um início de jogada lá atrás, a possibilidade de sair um gol é bem maior”, completou.
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