O ex-presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, junto com outras sete pessoas, receberam uma denúncia do Ministério Público, acusados por fraude durante a gestão de Aidar entre 2014 e 2015. Douglas Schwartzmann, atual secretário-geral do clube, e Leonardo Serafim, homem forte dentro do clube, também foram denunciados. De acordo com o documento, a investigação segue em curso.
O processo cita possíveis crimes de estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro contra os acusados. Tais crimes teriam sido cometidos em três momentos durante a gestão de Aidar: a contratação do zagueiro Iago Maidana, negociações com a fornecedora Under Armour e a contratação do escritório José Roberto Cortez Advogados. O advogado, amigo de longa data de Aidar, também consta no processo.
No caso Maidana, Aidar teria lesado os cofres do clube durante a negociação a benefício próprio. Já na contratação do escritório de advocacia e com a Under Armour, o ex-presidente teria negociado comissões ilegais em favor dele e de Cinira Maturana (namorada de Aidar e também denunciada). Leonardo Serafim, á época diretor jurídico do clube, estaria envolvido em tais negociações, e foi denunciado por furto qualificado, tendo recebido R$70 mil em comissões.
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Douglas Schwartzmann teria participado de uma lavagem de capital de R$100 mil junto a Aidar e Cinira.
Através de seu advogado José Luís Oliveira Lima, o antigo mandatário são paulino se manifestou publicamente sobre o caso, negando as acusações e lamentando o vazamento do processo.
-No tocante a acusação, ela nada mais é do que uma peça de ficção criada pelo Ministério Público, que não é capaz de narrar um único fato criminoso em face do presidente Carlos Miguel Aidar. – afirmou Aidar. – Depois de mais de cinco anos de investigação conduzida pelo MP, absolutamente nada foi demonstrado contra o Presidente Carlos Miguel Aidar, que sempre pautou a sua vida pela correção e ética.
Já os outros investigados afirmaram não terem sido comunicados oficialmente sobre o processo. Serafim disse que primeiro irá apresentar sua versão diretamente ao processo, enquanto Schwartzmann afirmou que provará sua inocência: “Com certeza não serei processado, porque a denúncia no meu nome será derrubada”.
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