POR JÉSSICA MAYARA E MATHEUS RIBEIRO
O Cruzeiro enfrentou o Confiança, neste domingo (23), fora de casa, no Batistão, e empatou com o Dragão em 1 a 1. Na partida, a equipe celeste manteve a maior posse de bola quase durante todo o jogo. Ao todo, 61%* do tempo de bola rolando, a redonda esteva aos pés dos jogadores da Raposa.
No entanto, apresentando deficiências ofensivas, o time mineiro finalizou apenas nove* vezes, enquanto que a equipe de Aracaju, apesar da menor posse de bola, finalizou mais vezes, totalizando 10* tentativas de gol.
Os números ilustram bem o posicionamento celeste em campo. Isso porque a Raposa pouco criou jogadas de ataque e apresentou dificuldades para infiltrar na defesa adversária. Este cenário sobrecarregou o único armador celeste, Régis, e a responsabilidade recaiu sobre a lateral-direita.
Raúl Cáceres até atendeu bem o chamado, e, inclusive, fez o gol celeste na partida, mas a ineficiência do setor ofensivo do clube ficou evidenciada, o que pode vir a ser uma “dor de cabeça” para o técnico Enderson Moreira. Isso porque essa ineficiência na criação de jogadas tem sido recorrente no elenco do Cruzeiro.
Na penúltima partida, esta contra a Chapecoense, no Mineirão, por exemplo, a equipe celeste apresentou a mesma carência, optando por jogos aéreos. Foram 53* cruzamentos ao longo de todo o jogo, sem qualquer eficiência, já que o clube não chegou ao objetivo central: o gol.
PRÓXIMO COMPROMISSO
Esta ineficiência pode vir a ser decisiva para o futuro celeste na temporada, pois o Cruzeiro entrará em campo, nesta quarta-feira (26), às 16h, contra o CRB, no Estádio Rei Pelé, pela Copa do Brasil, precisando fazer, pelo menos, dois gols para levar a decisão para as penalidades.
*Todas as estatísticas contidas nesta reportagem foram retiradas do site de estatísticas SofaScore.
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